A proposta apresentada no 1º
de Maio da Força Sindical foi aprovada pelo plenário da Câmara dos Deputados no
último dia 18. Trata-se do Projeto de Lei (PL) nº 1.358/15, de autoria do
deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que reajusta o FGTS
(Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) com índices superiores aos atuais.
Agora, o Projeto será enviado para ser apreciado pelo Senado.
“Queremos sensibilizar os
senadores para colocar o Projeto na pauta de votação no plenário e para
aprová-lo”, declara Miguel Torres, presidente da Força Sindical. Ao lado de
dezenas de trabalhadores, Miguel comandou a pressão feita pelos sindicalistas
para que haja acordo entre os Poderes Executivo e Legislativo sobre a questão
da remuneração do Fundo de Garantia.
“A ação da Força Sindical
foi fundamental para que o projeto fosse aprovado na Câmara Federal. Os
Sindicatos filiados tiveram participação efetiva nesta pressão. Sem a
participação dos representantes das mais diversas categorias profissionais, a
mobilização não teria a força necessária”, afirma o presidente da Central.
Durante a votação do texto
na Câmara, as galerias foram ocupadas por sindicalistas da Força Sindical. “A
Central foi a Brasília por várias vezes, e, graças a esta grande mobilização,
conseguimos sensibilizar os parlamentares a votar favoravelmente à aprovação da
matéria, o que vai garantir um reajuste mais digno para o FGTS”, disse Miguel,
que afirmou, ainda, que a luta vai continuar no Senado e que os Sindicatos da
Força vão continuar pressionando.
Pelo texto aprovado e
negociado com o governo, em 2016 os novos depósitos do FGTS serão corrigidos em
4%, mais a TR; no segundo ano em 4,75%, mais a TR; no terceiro ano em 5,5%,
mais a TR; e, no quarto ano, ou seja, em 2019, passarão a ser reajustados pelas
mesmas regras que remuneram a caderneta de poupança, que hoje está em 6,17%,
mais a TR.
Paulinho da Força ressalta
que a proposta aprovada ainda não é a ideal, mas que não deixa de ser uma
importante conquista. “Foi mais uma vitória dos trabalhadores, que merecem ser
remunerados de forma mais justa. Para isto, vamos continuar nossa luta no
Congresso Nacional por mais direitos”, afirma, o deputado.
Ascom Força Sindical
Nenhum comentário:
Postar um comentário