À frente da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa) há duas semanas, o médico sanitarista
pernambucano Jarbas Barbosa assumiu a presidência da agência defendendo uma vigilância
sanitária com foco nas probabilidades de risco, que proteja o cidadão, mas que
não tenha caráter proibitivo ou invasivo na vida dos cidadãos. Em entrevista à
Agência Brasil durante o 11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, Barbosa
destacou como desafios para seus três anos de mandato a aproximação da agência
com a população e a redução das burocracias desnecessárias do setor. O
presidente da agência também anunciou que a Anvisa poderá aprovar novas regras
para agilizar o registro de medicamentos no Brasil. Na avaliação do diretor
presidente, a Anvisa se desenvolveu muito em 15 anos de existência, mas precisa
começar a usar as redes sociais para chegar às pessoas, por exemplo, para que
informar sobre quais remédios estão com a venda proibida ou quais alimentos
estão sendo recolhidos.
A Anvisa é responsável por
regular direta ou indiretamente produtos que somam 30% do Produto Interno Bruto
(PIB), como alimentos e medicamentos. Segundo o novo presidente, a agência vem
se destacando mundialmente. Recentemente, o Chile passou registrar
automaticamente genéricos com registro brasileiro. Paraguai e Colômbia estudam
fazer o mesmo.
Agência Brasil.
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