A batida do taiko,
tradicional tambor japonês, misturou-se ao ritmo percussivo e ao som da banda
baiana Olodum, animando o público que assistiu a abertura oficial do IX
Festival da Cultura Japonesa de Salvador - Bom Odori, na noite deste sábado
(29), no Parque de Exposições da capital. No palco principal da festa, músicos
brasileiros e estrangeiros fizeram referência ao tema da nona edição do
festival: uma homenagem ao Tratado de Amizade, Comércio e Navegação, assinado
entre o Brasil e o Japão em 1895. De lá para cá, são 120 anos de relações
diplomáticas e intercâmbio cultural constante, que também são marcas do Bon
Odori. O evento, que começou na manhã deste sábado (29) e segue até a noite
deste domingo (30), contou com o apoio do Governo do Estado através da
Bahiatursa e do Fazcultura, importante ferramenta de financiamento de projetos
culturais e outras iniciativas. Essa parceria e o apoio, tanto de instituições
públicas, como também de empresas, são fundamentais para a realização da
iniciativa, segundo o presidente da Associação Cultural Nippo Brasileira
(Anisa), Roberto Mizushima.
“Essas parcerias são o que
mantém o festival e nos ajudam a expandir, como temos feito todos os anos. Além
de mais atividades, o evento recebe mais pessoas de todas as idades, já que
também nos esforçamos para criar um espaço que atenda aos interesses de
crianças, jovens, adultos e idosos, consolidando-se como um lugar para a
família”, falou o presidente da Anisa. Participando da cerimônia de abertura, o
secretário estadual de Cultura, Jorge Portugal, falou sobre a expressividade da
cultura japonesa no país. “É importante reconhecer e admirar os reflexos dessa
interação, que é também resultado do Brasil possuir a maior comunidade de
descendentes nascidos fora do Japão. Apoiar essa iniciativa, através do
Fazcultura, é dizer que estamos juntos e assim queremos permanecer por muito
tempo”, falou Jorge Portugal.
Como em todas as edições, o
festival conta com uma extensa e diversificada programação que inclui, além das
apresentações musicais do palco principal, shows de ilusionismo, demonstrações
de artes marciais e danças e exibições de trajes típicos e ikebana. Entre as
oficinas estão as de origami de tecido, bonsai, temaki, sushi e oniguiri.
O engenheiro João Carlos
Santori foi ao Parque de Exposições com o filho, que tem menos de um ano, e a
mulher porque, segundo ele, a programação agrada a todos. “Tudo que a gente vê
aqui são espaços e atividades para idosos, recém-nascidos, crianças, adultos,
todo mundo gosta, todo mundo tem como interagir e estou muito feliz por ter
vindo com a família”, falou.
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