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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Festival da Cultura Japonesa homenageia amizade entre Brasil e Japão




A batida do taiko, tradicional tambor japonês, misturou-se ao ritmo percussivo e ao som da banda baiana Olodum, animando o público que assistiu a abertura oficial do IX Festival da Cultura Japonesa de Salvador - Bom Odori, na noite deste sábado (29), no Parque de Exposições da capital. No palco principal da festa, músicos brasileiros e estrangeiros fizeram referência ao tema da nona edição do festival: uma homenagem ao Tratado de Amizade, Comércio e Navegação, assinado entre o Brasil e o Japão em 1895. De lá para cá, são 120 anos de relações diplomáticas e intercâmbio cultural constante, que também são marcas do Bon Odori. O evento, que começou na manhã deste sábado (29) e segue até a noite deste domingo (30), contou com o apoio do Governo do Estado através da Bahiatursa e do Fazcultura, importante ferramenta de financiamento de projetos culturais e outras iniciativas. Essa parceria e o apoio, tanto de instituições públicas, como também de empresas, são fundamentais para a realização da iniciativa, segundo o presidente da Associação Cultural Nippo Brasileira (Anisa), Roberto Mizushima.
“Essas parcerias são o que mantém o festival e nos ajudam a expandir, como temos feito todos os anos. Além de mais atividades, o evento recebe mais pessoas de todas as idades, já que também nos esforçamos para criar um espaço que atenda aos interesses de crianças, jovens, adultos e idosos, consolidando-se como um lugar para a família”, falou o presidente da Anisa. Participando da cerimônia de abertura, o secretário estadual de Cultura, Jorge Portugal, falou sobre a expressividade da cultura japonesa no país. “É importante reconhecer e admirar os reflexos dessa interação, que é também resultado do Brasil possuir a maior comunidade de descendentes nascidos fora do Japão. Apoiar essa iniciativa, através do Fazcultura, é dizer que estamos juntos e assim queremos permanecer por muito tempo”, falou Jorge Portugal.
Como em todas as edições, o festival conta com uma extensa e diversificada programação que inclui, além das apresentações musicais do palco principal, shows de ilusionismo, demonstrações de artes marciais e danças e exibições de trajes típicos e ikebana. Entre as oficinas estão as de origami de tecido, bonsai, temaki, sushi e oniguiri.
O engenheiro João Carlos Santori foi ao Parque de Exposições com o filho, que tem menos de um ano, e a mulher porque, segundo ele, a programação agrada a todos. “Tudo que a gente vê aqui são espaços e atividades para idosos, recém-nascidos, crianças, adultos, todo mundo gosta, todo mundo tem como interagir e estou muito feliz por ter vindo com a família”, falou.

Secom  - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia 

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