Canteiros abandonados e
obras paralisadas. Este foi o cenário que a bancada de oposição da Assembleia
Legislativa encontrou durante o périplo realizado nesta quinta-feira, 20, nos
municípios de Ilhéus e Itabuna. A comitiva, que contou com a participação de
dez parlamentares da Oposição - o líder Sandro Régis (DEM), o deputado Augusto
Castro, líder do PSDB, Pedro Tavares, líder do PMDB, Pablo Barrozo (DEM), Sidelvan
Nóbrega (PRB), Tom Araújo (DEM), Hildécio Meireles (PMDB), Hérzem Gusmão
(PMDB), José de Arimatéia (PRB) e Adolfo Viana (PSDB) - mostrou-se perplexa e
indignada com o que constatou e cobrou do governo explicações sobre a
paralisação de obras consideradas de relevância e essenciais para as duas
cidades, a exemplo do Hospital Geral Luiz Viana, em Ilhéus, e da Barragem do Rio Colônia, em
Itapé, próximo a Itabuna. A bancada garantiu que vai tomar as medidas cabíveis,
denunciar à sociedade ao Ministério Público.
"O sentimento que fica é o de
irresponsabilidade e desrespeito do governo petista com a população¨, disse
Sandro Régis, lembrando que são obras anunciadas ainda no governo Wagner e
propagadas amplamente pelo atual governador Rui Costa, durante a campanha
eleitoral e em seu discurso de posse. "Fica atestado que tratava-se de
promessas eleitoreiras com a finalidade de garimpar votos e iludir a
população", reforçou o coordenador e anfitrião da visita, deputado Augusto
Castro, filho da região.
A visita in loco dos
deputados mobilizou a imprensa de Ilhéus e Itabuna, líderes locais e populares
que acompanharam o roteiro completo de fiscalização montado pela bancada. A
Ponte Ilhéus-Pontal, antiga reivindicação da cidade foi a primeira obra a ser
visitada. No local, um canteiro desativado e uma ponte de madeira. "Não há
obras, só abandono", comentou o tucano Adolfo Viana. Para o deputado Pedro
Tavares, o sonho da população virou
lenda. " A única capacidade do governo foi a de fazer propaganda",
ironizou. As obras de reforma e ampliação do Hospital Luis Viana, iniciadas em
2013 e contratada no valor de R$ 6,5 milhões, com prazo de execução de 300
dias, simplesmente não andou.
continua a seguir...
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