“O governo quer que o trabalhador o financie”, afirma Sergio
Luiz Leite, Serginho, 1º secretário da Força Sindical e representante da
Central no Codefat (Conselho do Fundo de Amparo ao Trabalhador), ao comentar a
decisão tomada ontem pelo órgão de alterar o calendário de pagamento do abono
salarial (PIS/Pasep), quitando metade neste ano e a outra parte em 2016.
O governo ganhou por dez votos a sete na reunião do Codefat,
informa Serginho, que votou contra a proposta do governo. “Não aceitamos mais
esta ‘pedalada’. Não será metendo a mão no bolso dos trabalhadores que o
governo vai corrigir suas distorções e alcançar seu almejado superávit primário
(economia para pagar juros da dívida)”, declara Miguel Torres, presidente da
Central. Com a medida, o governo adiou para até março do próximo ano o
pagamento de cerca de R$ 10 bilhões a trabalhadores com direito ao benefício.
Ascom Força Sindical
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