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terça-feira, 19 de maio de 2015

Operários de obras da Olimpíada fazem greve



Para sindicato, 70% parou; empresas estimam em 30%. Operários das principais obras para a Olimpíada de 2016, no Rio, entraram em greve na segunda (18). Segundo o sindicato da categoria, cerca de 10 mil, de um total de 14 mil, aderiram. Entre as obras afetadas, de acordo com o sindicato, estão as do Parque Olímpico, do Complexo de Deodoro, da Transolímpica, da Transcarioca e da linha 4 do metrô.
A Empresa Olímpica Municipal afirmou que as obras no Parque Olímpico não foram afetadas. Em Deodoro, segundo a entidade, houve uma "pequena adesão" sem impactos no cronograma. O andamento das obras em Deodoro preocupa o COI (Comitê Olímpico Internacional).
A concessionária Rio Mais, responsável pelas obras do Parque Olímpico, afirmou que não houve paralisação. O comitê organizador dos Jogos não quis comentar.
"Decidimos fazer a greve até sexta (22). Caso não ocorra acordo, ficaremos parados por tempo indeterminado", disse Nilson Duarte Costa, diretor do sindicato.
A principal exigência é reajuste salarial de 8,5%. Segundo o sindicato, o salário médio da categoria é de R$ 1.500. Para Costa, a greve pode não só atrasar as obras, como torná-las mais caras. "Como ocorreu na reforma do Maracanã para a Copa, onde, na fase final, tiveram que dobrar o número de funcionários."
Segundo a diretora do Sinecon (sindicato das empresas que tocam as obras), Renilda Cavalcante, a adesão foi de 30%. "Só no Engenhão a obra praticamente parou." 

Ascom Força Sindical


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