Para sindicato, 70% parou; empresas estimam em 30%. Operários
das principais obras para a Olimpíada de 2016, no Rio, entraram em greve na
segunda (18). Segundo o sindicato da categoria, cerca de 10 mil, de um total de
14 mil, aderiram. Entre as obras afetadas, de acordo com o sindicato, estão as
do Parque Olímpico, do Complexo de Deodoro, da Transolímpica, da Transcarioca e
da linha 4 do metrô.
A Empresa Olímpica Municipal afirmou que as obras no Parque
Olímpico não foram afetadas. Em Deodoro, segundo a entidade, houve uma
"pequena adesão" sem impactos no cronograma. O andamento das obras em
Deodoro preocupa o COI (Comitê Olímpico Internacional).
A concessionária Rio Mais, responsável pelas obras do Parque Olímpico,
afirmou que não houve paralisação. O comitê organizador dos Jogos não quis
comentar.
"Decidimos fazer a greve até sexta (22). Caso não ocorra
acordo, ficaremos parados por tempo indeterminado", disse Nilson Duarte
Costa, diretor do sindicato.
A principal exigência é reajuste salarial de 8,5%. Segundo o
sindicato, o salário médio da categoria é de R$ 1.500. Para Costa, a greve pode
não só atrasar as obras, como torná-las mais caras. "Como ocorreu na
reforma do Maracanã para a Copa, onde, na fase final, tiveram que dobrar o
número de funcionários."
Segundo a diretora do Sinecon (sindicato das empresas que
tocam as obras), Renilda Cavalcante, a adesão foi de 30%. "Só no Engenhão
a obra praticamente parou."
Ascom Força Sindical
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