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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Mulher se diz arrependida por ter brigado pela guarda dos filhos que estavam com mães adotivas em São Paulo



Depois da repercussão nacional da mãe que teve os seis filhos adotados sem o seu consentimento em Monte Santo, o SBT Brasil mostrou em uma reportagem na última segunda-feira (25) onde a mãe, Silvânia Maria da Silva, afirmou estar arrependida por ter entrado na justiça para brigar pela guarda dos seis filhos.
Segundo Silvânia, as crianças são sustentadas pelo bolsa família e passam muita necessidade. Apenas dois dos seis filhos moram com ela, por falta de recursos financeiros e o restante mora com o pai biológico, Gerôncio de Brito Souza.
De acordo com a reportagem do SBT Brasil, Gerôncio tem uma extensa ficha criminal; extorsão, atentado violento ao pudor, assaltos a mão armada e tentativa de estupro.
“Se eu soubesse que os meus filhos estavam bem, não teria feito isso. Estou arrependida, se eu voltasse novamente ao tempo não agiria assim. Muitas vezes meus filhos que moram com o pai, vão para escola sem se alimentar e ainda ficam sozinhos”, afirmou Silvânia em rede nacional.
A adoção aconteceu quando uma promotora de justiça substituta pediu que os irmãos fossem retirados da casa dos pais e levados a um abrigo, devido as condições precárias que os seis estavam vivendo. Assim o juiz da época concedeu uma guarda provisória a famílias inscritas no cadastro nacional de adoção. As crianças viveram cerca de um ano e sete meses em lares provisórios. No ano seguinte a mãe biológica procurou um advogado e deu entrada no processo solicitando a guarda dos filhos. Após seis meses, o juiz Luiz Roberto Cappio determinou a volta das crianças para Monte Santo.
Porém, de acordo com site Correio Popular, a decisão foi anulada hoje (26) por unanimidade no Tribunal de Justiça da Bahia. As quatro mães adotivas e o Ministério Público (MP) baiano pediram a anulação da sentença sob a alegação de que Cappio foi parcial ao julgar o caso.
Com a decisão, toda a instrução do processo será refeita e o caso será julgado novamente.

Da redação CN

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