O técnico Luiz Felipe Scolari deu sua versão sobre o retorno
fracassado ao Olímpico. O treinador admitiu que não conseguiu cumprir os
objetivos que havia prometido quando foi contratado, ainda na gestão Fábio
Koff, e disse que pediu demissão para não endividar ainda mais o clube
tricolor, que vive momento financeiro delicado.
"Pedindo a demissão, o Grêmio não tem ônus nenhum. Isso
que eu quero frisar mais uma vez. Não quero ônus de alguém. Eu quero deixar o
Grêmio em condições e possibilidades de até boas contratações se assim quiser.
Porque aí será melhor para o Grêmio. Eu, como gremista gostaria de ver muito
mais, um Grêmio muito melhor", afirmou, através de sua assessoria.
Felipão também eximiu o diretor Rui Costa pelas contratações
que não vêm rendendo o esperado na temporada. Segundo o comandante, a culpa por
negociações fracassadas é dele.
"É bom se frisar que quando se manifestam de que o nosso
diretor Rui Costa fez algumas contratações erradas, não foi ele quem fez as
contratações. As contratações foram feitas com a minha concordância. E eu era o
técnico. Então, se os erros aconteceram, aconteceram porque eu entendia que
esses jogadores contratados podiam render. Se não renderam, o errado fui
eu", explicou.
Problemas no vestiário com jogadores, falta de resultados,
sem dinheiro para contratar e pressão interna contribuíram para o fim precoce
da passagem de Felipão pelo Grêmio, seu primeiro trabalho depois da seleção.
No período, o time tricolor não conquistou títulos: ficou em
sétimo no Brasileirão e foi eliminado da Copa do Brasil após insultos racistas
ao goleiro Aranha, do Santos, no ano passado; e perdeu a final do Campeonato
Gaúcho para o arquirrival Inter em 2015.
Na atual edição do Brasileiro, o Grêmio empatou em casa com a
Ponte Preta por 3 a 3 e perdeu para o Coritiba por 2 a 0 no Paraná no último
sábado.
Mundo dos Esportes
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