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sábado, 30 de maio de 2015

Examine os olhos dos bebês



Já pensou na importância de examinar os olhos dos bebês? Logo ao nascer, já é feito o primeiro exame ocular, mas a atenção dos pais é importante para o desenvolvimento saudável da visão da criança. Segundo o doutor Renato Neves, oftalmologista do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, pelo menos metade dos 40 milhões de cegos do mundo poderia enxergar se tivesse recebido socorro imediato.
“Alguns bebês apresentam conjuntivite logo nos primeiros dias de vida. Além da vermelhidão, a doença provoca dores que o neném certamente denunciará através do choro”, explica.
Presença de mancha branca na pupila, incômodo na presença de luz e lacrimejamento constante são outros sinais. Caso alguma dessas características seja observada, o ideal é marcar uma consulta com um especialista. Estudos comprovam que a experiência visual dos recém-nascidos chega a ser dez vezes mais lenta que a dos adultos. Segundo o oftalmologista, o cérebro passa a usar a informação visual para desvendar o mundo gradualmente. “Isso justifica, por exemplo, por que os programas infantis devem usar a linguagem visual numa velocidade compatível à percepção das crianças pequenas. Caso contrário, tudo o que verão são manchas e borrões coloridos”, diz.
Atenção para as fotos do pequeno! Quando um dos olhos traz um brilho avermelhado, comum em fotos com flashes, e o outro tem um brilho amarelo ou esbranquiçado, o médico deve ser acionado imediatamente. “Pode ser sinal de retinoblastoma, um tipo curável de câncer de retina, como também de infecções congênitas, como a toxoplasmose, malformações da retina, presença de diferença de graus ou miopia e astigmatismo acentuados. O importante é saber que em 80% dos casos é possível tratar a doença e evitar a perda da visão”, reforça.
A ambliopia é um dos problemas mais comuns, principalmente no período da pré-escola. No entanto, se tratado com antecedência, a criança tem a chance de se desenvolver normalmente. “A ambliopia não é um problema nos olhos propriamente, mas uma desordem nos neurônios que controlam a visão”, afirma. Na maioria dos casos, segundo ele, a doença tem tratamento, mas o resultado satisfatório vai depender do nível da visão inicial, da idade da criança, e do tempo da doença.
Olho no olho!



Por Rosana Jatobá

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