Preocupadas, Centrais decidem unir forças em atos a serem
realizados pelo País. “As Centrais Sindicais estão preocupadas com o arrocho
que atinge os trabalhadores brasileiros, que atualmente enfrentam a alta do
custo de vida, o desemprego e muita dificuldade de recolocação no mercado de
trabalho”, destaca Miguel Torres, presidente da Força Sindical.
Para contrapor a esta situação, as Centrais devem realizar
atos pelo País, conforme decisão tomada ontem (11) numa reunião dos presidentes
das Centrais, realizada na sede da UGT. “A posição da Força Sindical”, informa
João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força, “é que se tenha uma
pauta mais ampla, que inclua a defesa do emprego, a redução dos juros e a regulamentação da
terceirização, que teve avanços na votação realizada na Câmara Federal nos
seguintes pontos: responsabilidade solidária, direito à informação e
representação sindical. Junto com as demais centrais sindicais aceitamos discutir
no Senado a proibição da terceirização na atividade-fim”, declara.
Depois da reunião, foi realizada uma plenária, também na
UGT, para informar estas resoluções aos
dirigentes das diferentes categorias filiadas à Força Sindical, CSB, CUT, UGT,
CTB, Nova Central e CGTB. MP 664 - Terça (12), os sindicalistas estarão na
Câmara Federal, em Brasília, para sensibilizar os parlamentares a rejeitar a
Medida Provisória (MP) 664, que trata da pensão por morte e do auxílio-doença.
A MP 665 foi aprovada pelos deputados na semana passada e agora tramita no
Senado.
Na plenária de ontem, os dirigentes defenderam a unidade de
ação e observaram que cabe aos trabalhadores intensificar a mobilização para
sensibilizar os parlamentares a rejeitar as MPs 665 (agora no Senado) e 664 (na
Câmara). Na reunião dos presidentes das Centrais foram definidos quatro pontos
que os sindicalistas julgam prioritários: a luta contra as MPs 664 e 665 (que
estabelecem alterações nas regras do seguro-desemprego, abono salarial,
seguro-defeso, pensão por morte, auxílio-doença e auxílio-reclusão), contra o
ajuste fiscal, além da defesa do direito à democracia.
No dia 15, a Força Sindical Nacional realizará uma plenária
em São Paulo com os Sindicatos filiados para organizar os protestos.
Ascom Força Sindical
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