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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Centrais intensificam luta contra a política econômica




Preocupadas, Centrais decidem unir forças em atos a serem realizados pelo País. “As Centrais Sindicais estão preocupadas com o arrocho que atinge os trabalhadores brasileiros, que atualmente enfrentam a alta do custo de vida, o desemprego e muita dificuldade de recolocação no mercado de trabalho”, destaca Miguel Torres, presidente da Força Sindical.
Para contrapor a esta situação, as Centrais devem realizar atos pelo País, conforme decisão tomada ontem (11) numa reunião dos presidentes das Centrais, realizada na sede da UGT. “A posição da Força Sindical”, informa João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força, “é que se tenha uma pauta mais ampla, que inclua a defesa do emprego,  a redução dos juros e a regulamentação da terceirização, que teve avanços na votação realizada na Câmara Federal nos seguintes pontos: responsabilidade solidária, direito à informação e representação sindical. Junto com as demais centrais sindicais aceitamos discutir no Senado a proibição da terceirização na atividade-fim”, declara.
Depois da reunião, foi realizada uma plenária, também na UGT,  para informar estas resoluções aos dirigentes das diferentes categorias filiadas à Força Sindical, CSB, CUT, UGT, CTB, Nova Central e CGTB. MP 664 - Terça (12), os sindicalistas estarão na Câmara Federal, em Brasília, para sensibilizar os parlamentares a rejeitar a Medida Provisória (MP) 664, que trata da pensão por morte e do auxílio-doença. A MP 665 foi aprovada pelos deputados na semana passada e agora tramita no Senado.
Na plenária de ontem, os dirigentes defenderam a unidade de ação e observaram que cabe aos trabalhadores intensificar a mobilização para sensibilizar os parlamentares a rejeitar as MPs 665 (agora no Senado) e 664 (na Câmara). Na reunião dos presidentes das Centrais foram definidos quatro pontos que os sindicalistas julgam prioritários: a luta contra as MPs 664 e 665 (que estabelecem alterações nas regras do seguro-desemprego, abono salarial, seguro-defeso, pensão por morte, auxílio-doença e auxílio-reclusão), contra o ajuste fiscal, além da defesa do direito à democracia.
No dia 15, a Força Sindical Nacional realizará uma plenária em São Paulo com os Sindicatos filiados para organizar os protestos.

Ascom Força Sindical


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