“É preciso habituar a população a usar o cartão de crédito e
sensibilizar os comerciantes a aceitarem o ‘dinheiro de plástico’. Ou seja, é
uma mudança de cultura necessária”, destacou Andreia. Ela também revelou que o
banco pretende reduzir o horário do Serviço de Auto Atendimento. “Os caixas
eletrônicos vão funcionar apenas das oito às catorze horas, para evitar novas
explosões”, pontuou.
Portilho Prado ressaltou que o banco está inovando na
segurança dos caixas eletrônicos, instalando gradativamente o moderno sistema
de cofre inteligente. Segundo o gerente, o trabalho de reconstrução atualmente
é muito complicado. “Antigamente as
explosões danificavam apenas os caixas. Hoje em dia, destroem o prédio inteiro.
O banco não compra material sem licitação. Por isso, até organizar e reconstruir
tudo demora muito tempo”, comparou.
Para Alex da Piatã, não adianta o banco reabrir e voltar a
sofrer ataques no dia seguinte: “A gente sabe que o povo quer o banco
funcionando diariamente, com segurança. Abrir e uma semana depois fechar
novamente, como aconteceu, não adianta”, ressaltou.
O deputado comentou também sobre as medidas de segurança
propostas pelo BB.“São ações muito importantes, independente de explosão a
banco, para Capela e qualquer cidade da Bahia. Mas em minha opinião, é preciso
ir mais além. Ou seja, tem de desarticular as quadrilhas, combatendo as de
forma inteligente. Os bancos e o estado têm de trabalhar juntos nesse sentido”,
completou.
Redação CN * informações Assessoria Parlamentar / fotos:
arquivo Raimundo Mascarenhas e Teones Araújo.
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