Ao chegarmos a câmara de vereadores, para assistir a mais
uma sessão, tomamos conhecimento de que o governo municipal, havia entrado com
um mandado de segurança contra os professores a fim de declarar a greve ilegal.
Caso se confirme, os professores retornam a sala de aula, sendo que depois de
72 horas paralisam novamente por tempo indeterminado, o que só aumentaria o
desgaste entre prefeito e categoria.
No grande expediente, Uziel Barreto (PROS), falou da
descriminação dos níveis, praticado pelo gestor, de acordo o que rege o plano
de carreira do magistério, para Uziel, o governo não sugeriu nada, fala em
dialogo e manda em regime de urgência um projeto que acabaria com o plano da
categoria, que só foi retirado depois de muita confusão nas comissões. disse
que ao invés de pedir urgência nos projetos de interesse do governo, deveria
ter urgência em resolver o problema dos professores que mexe com toda
população. Falou da falta de respeito, quando o governo marcou a reunião para a
CEPLAC e mudou em cima da hora para o Rômulo Galvão, no intuito de desarticular
o movimento, mostrando com dados do TCM, que o prefeito não repassa os 25% para
educação como manda a lei, lembrando que a secretária da pasta afirmou na Gandu
FM que o município perdeu cerca de 100 alunos, mas o que ninguém fala, é que
estes cem alunos não faltaria se a escola sonho de criança em Tararanga, não
pertencesse agora a Pirai do Norte, devido a falta de interesse da
administração municipal.
Na pauta apenas o parecer do projeto que acaba com os
feirantes. Gil calheira (PSC), solicitou que o presidente retirasse a matéria de
pauta para que voltasse as comissões onde essas deveram discutir com a
categoria para ver a opinião dos feirantes, o que foi corroborado por, Vei da
Rádio (PTdoB), Jai das Populares (PSDC) e Junior Umburanas (PTN), enquanto
Uziel Barreto, disse que segundo o regimento interno, depois de discutido, o
parecer deve ser votado e somente na votação do projeto, é que pode se pedir
vista. Vendo que a votação empataria e ele tinha que desempatar, o presidente
José Antonio Jú (PMDB), pediu a Adriano Costa (PCdoB), que foi o relator nas
comissões, que solicitasse a retirada, o que prontamente foi
atendido pelo segundo secretário da mesa.
Na explicação pessoal, todos
vereadores presentes, se pronunciaram, dando apoio aos professores, bem
como aos feirantes, exceto o líder do governo e professor Emetério Palma
(PCdoB), que dispensou a palavra, preferindo o silencio, o que causou revolta a plateia presente a
sessão, sobretudo aos seus colegas educadores.
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