E ao que parece o comércio de alimentos no estilo food trucks
encontrou espaço e voz na Bahia. Além do Projeto de Lei que já tramita na
Câmara de Vereadores para regulamentar o setor em Salvador, uma proposta de
âmbito estadual também foi protocolada na Assembleia Legislativa pelo deputado
Sandro Régis (DEM), líder da oposição na Casa. Entre as justificativas do
projeto, o parlamentar aponta o estímulo ao empreendedorismo, à geração de
novos empregos e também a criação de alternativas acessíveis aos consumidores,
tanto do ponto de vista da praticidade como de preço.
O comércio de alimentos em vias públicas não é nova no
Brasil. Carrinhos de pipoca, de cachorro quente e outras guloseimas sempre
circularam pelas ruas, embora informalmente. Entretanto, a modalidade food
trucks, bastante difundida em países como os EUA, começou mesmo a fazer sucesso
e a se expandir no Brasil a partir de 2003. Bem ao estilo americano, os food trucks são verdadeiras cozinhas
móveis, adaptadas em trailers e outros veículos do gênero, oferecendo
alternativas de refeição de qualidade - em alguns casos até elaboradas em
estilo gourmet - , com a vantagem do preço bem atrativo. Cidades como São
Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre já regulamentaram ou estão
em processo de regulamentação do negócio, que por sinal atrai cada vez mais
empreendedores e usuários. Sandro Régis ponderou sobre a necessidade de se
regulamentar a comida de rua, dando maior segurança aos consumidores,
principalmente na questão da higienização e acondicionamentos dos alimentos.Ele
aponta ainda a contribuição que o negócio pode trazer para o aumento da
arrecadação municipal e estadual, além do melhor uso do espaço público.
Entusiasmados com a possibilidade regulamentação do setor, os
representantes da Associação de Foods Trucks e Comidas de Rua da Bahia (Food na
Rua), Gabriel Lobo de Souza, presidente da entidade e Alessandra Hattori,
vice-presidente, fizeram questão de cumprimentar o deputado Sandro Régis pelo
projeto. "Não somos concorrentes de
bares e restaurantes, ao contrário, somos reforço e alternativa em locais pouco
servidos", disseram. Eles informaram que pesquisas recentes indicam que
65% da população brasileira come fora de casa, sendo que desse total, metade
pertence à classe C. "São pessoas buscando, preço, qualidade e
rapidez", frisaram.
Assessoria de Comunicação da Liderança
da Oposição
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