O PT da Bahia decidiu lançar uma campanha de arrecadação de
verbas para quitar a dívida de R$ 13 milhões que contraiu com prestadores de
serviço durante a campanha do governo do Estado de 2014. De acordo com o
presidente da legenda no estado, Everaldo Anunciação, a campanha vai ser para
“quem quiser ajudar”.
“Devemos, não negamos e pagamos quando tivermos condições.
Vamos fazer uma campanha de arrecadação dentro da lei. Só estamos assim porque
não fizemos caixa 2, como muitos fizeram”, alegou. Segundo Anunciação, a
legenda irá se reunir na próxima semana para decidir de que forma a campanha
será feita. A expectativa de arrecadação, no entanto, não é das melhores. “Acho
que vai demorar um pouco. Estamos passando por um momento econômico difícil”,
reconheceu. Em 18 de março deste ano, ao Bahia Notícias, fornecedores
denunciaram o “calote” do Partido dos Trabalhadores. Entre as empresas que
ficaram sem pagamento estão a Pipa Comunicação Visual, a Pool Empreendimentos
Comerciais e a Servgraf Crachás Serviços Comerciais. Os contratos, que foram
firmados para terceirizar serviços como distribuição de panfletos e outras
peças publicitárias, estão em valores que vão de R$ 750 a mais de R$ 480 mil e
as notas fiscais constam na prestação de contas da campanha do PT) ao Tribunal
Superior Eleitoral. Segundo um dos interlocutores dos credores, a dívida foi
repassada da campanha ao diretório estadual do partido, porém, entre idas e
vindas, não existe uma definição sobre o pagamento. “Não sabemos a quem
recorrer.
No começo era o Carlos Martins e agora dizem que é o Cícero
Monteiro (atual chefe de gabinete do governador Rui Costa). Ele marca e
desmarca as reuniões. É muita pressão e os impostos já foram cobrados”,
lamentou, à época.
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