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segunda-feira, 16 de março de 2015

Manifestações contra Dilma levam multidão às ruas do País



Uma multidão foi neste domingo, 15, às ruas para protestar contra a presidente Dilma Rousseff, dois meses e meio após ela dar início ao segundo mandato numa acirrada disputa com o PSDB, principal adversário político do PT. Os manifestantes pediram o fim da corrupção, reclamaram da situação econômica e defenderam o impeachment da presidente. Uma minoria falou em intervenção militar. O antipetismo foi a marca comum entre todos os grupos que decidiram protestar.
Segundo o instituto Datafolha, essa foi a maior manifestação política registrada no Brasil desde o movimento das Diretas-Já, em 1984. Em São Paulo, a Avenida Paulista foi praticamente toda tomada. Grupos organizados discursaram de carros de som para um público predominantemente vestido de verde e amarelo. Políticos de oposição até participaram dos protestos, mas preferiram ficar à margem, sem comandar palavras de ordem. Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB), principais adversários de Dilma em 2014, comemoraram a mobilização via rede social.
O governo foi surpreendido com a quantidade de gente que foi às ruas. Dilma chegou a afirmar a auxiliares que as manifestações deixam a situação política “mais complicada” do que em junho de 2013, quando uma série de protestos derrubaram a popularidade da presidente. Para dar uma resposta formal aos atos de ontem, Dilma escalou dois ministros para falar com a imprensa. Enquanto seus discursos eram transmitidos por programas de TV, várias capitais voltaram a repetir o panelaço de domingo da semana passada.
'2 milhões'. Os protestos contra o governo Dilma Rousseff ao longo do domingo foram realizados em todos os 26 Estados e no Distrito Federal.
Houve manifestações em repúdio à gestão petista nas capitais e em, ao menos, 185 cidades do País. Atos, bem mais tímidos, também foram realizados em Nova York, Londres, Paris e Buenos Aires.


Escreve Poder & Politica

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