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quarta-feira, 11 de março de 2015

Balanço da Sefaz: Oposição questiona reajuste do servidor



"O secretário da Fazenda precisa decidir se a saúde financeira do governo está equilibrada e vai muito bem, ou se vai mal a ponto de não poder conceder o justo e legítimo reajuste do funcionalismo público que deveria ter sido efetivado em janeiro". O questionamento é do líder de Oposição na Assembleia Legislativa, deputado Sandro Régis (DEM), que mostrou-se frustrado no encerramento da apresentação do balanço do terceiro quadrimestre da gestão de Jaques Wagner, feita pelo secretário da Fazenda, Manoel Vitório, nesta terça-feira, 10, no Plenarinho da Alba. "O secretário tangenciou e não respondeu nenhum dos questionamentos feitos pelos parlamentares da bancada de Oposição", disse o democrata, acrescentando que, no mínimo, o gestor foi contraditório ao afirmar que o perfil financeiro do estado é privilegiado e um dos melhores do país, ao mesmo tempo que, quando questionando sobre o reajuste dos servidores,  alegar severas dificuldades financeiras, justificar que a situação é muito difícil e até sinalizar que não seria esse o melhor momento para a correção dos salários do funcionalismo.
"Não entendo como a Sefaz mostra um estado tão fortemente consolidado financeiramente, um saldo disponível de mais de R$ 4,6 bilhões e ainda assim deixar de investir em áreas prioritárias como a saúde, a educação e a segurança", refletiu o líder da Oposição, Sandro Régis, durante o balanço apresentado na Alba pelo secretario da Fazenda, Manoel Vitório.  Sandro Régis também indagou ao gestor se considerava bom negócio o governo ter antecipado recursos de royalties ao Banco do Brasil por cerca de R$ 700 milhões, gerando um deságio - ou seja um prejuízo - para o Estado de mais R$ 300 milhões. Segundo o deputado, ao responder que decisões de governo são passíveis de riscos o secretário deixa o Legislativo e a sociedade sem saber se os recursos dos royalties foram aplicados em pagamentos dos salários dos inativos ou direcionados para outras despesas.
O líder da oposição também quis saber do secretário da Fazenda o porque dos recursos alocados no valor de R$ 75,6 milhões para emendas individuais dos deputados, só foram  liberados R$ 4,9 milhões e ainda assim beneficiando exclusivamente os deputados da base do governo. A justificativa do secretário de falta de projetos não convenceu os parlamentares de oposição. "Se não havia projetos como foram liberados aos deputados da base do governo valores de até R$ 300 mil, conforme consta no relatório divulgado?", perguntou o peemedebista Luciano Simões Filho, que também questionou o secretário porque o governo investiu mais em publicidade do que em Educação. A oposição informou que no período de 2011/2014, o governo aplicou R$ 488,7 milhões em educação e nada menos que R$ 582 milhões em publicidade. "Um incremento de 70% em relação ao período anterior (2007/2010), enquanto em educação o aumento na aplicação foi de apenas 29%", criticou Luciano Simões, 

Assessoria de Comunicação Liderança da Oposição


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