Após esse período, os monges começavam a consumir um chá
tóxico preparado a partir da seiva de uma árvore chamada Urushi. Esse preparado
provocava o vômito e, portanto, resultava na perda de fluídos corporais. Além
disso, o tal chá supostamente evitava que o corpo fosse corrompido por insetos
e vermes depois da morte. Por último, os monges adotavam a posição de lótus no
interior de pequenas tumbas e esperavam pela morte. Essas sepulturas contavam
apenas com uma passagem de ar e um sino, que era tocado diariamente para
informar que o ocupante continuava vivo. Quando o sino parava de tocar, a tumba
era selada e, após outros mil dias, ela era novamente aberta para que o sucesso
da automumificação pudesse ser comprovado.
Curiosamente, apesar de centenas de monges terem tentado
concluir o ritual, apenas alguns poucos conseguiram alcançar automumificação e
os que conseguiram não são considerados como mortos, senão que são venerados
como mestres que se encontram em eterna meditação. Mas voltando ao corpo
descoberto pela equipe do Museu Drents, de acordo com Christopher Jobson do
portal Colossal, os pesquisadores não sabem dizer quando ou como os órgãos
internos foram removidos e substituídos por escrituras. No entanto, para quem
quiser conferir a estátua “recheada” de perto, ela ficará em exposição no Museu
Nacional de História Natural em Budapeste, na Hungria, até maio.
Fonte(s) Discovery News/Rossella LorenziBusiness
Insider/Peter Farquhar Colossal/Christopher Jobson
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