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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Tomografia revela que estátua de buda está “recheada” com múmia de mil anos - Parte ll



Após esse período, os monges começavam a consumir um chá tóxico preparado a partir da seiva de uma árvore chamada Urushi. Esse preparado provocava o vômito e, portanto, resultava na perda de fluídos corporais. Além disso, o tal chá supostamente evitava que o corpo fosse corrompido por insetos e vermes depois da morte. Por último, os monges adotavam a posição de lótus no interior de pequenas tumbas e esperavam pela morte. Essas sepulturas contavam apenas com uma passagem de ar e um sino, que era tocado diariamente para informar que o ocupante continuava vivo. Quando o sino parava de tocar, a tumba era selada e, após outros mil dias, ela era novamente aberta para que o sucesso da automumificação pudesse ser comprovado.
Curiosamente, apesar de centenas de monges terem tentado concluir o ritual, apenas alguns poucos conseguiram alcançar automumificação e os que conseguiram não são considerados como mortos, senão que são venerados como mestres que se encontram em eterna meditação. Mas voltando ao corpo descoberto pela equipe do Museu Drents, de acordo com Christopher Jobson do portal Colossal, os pesquisadores não sabem dizer quando ou como os órgãos internos foram removidos e substituídos por escrituras. No entanto, para quem quiser conferir a estátua “recheada” de perto, ela ficará em exposição no Museu Nacional de História Natural em Budapeste, na Hungria, até maio.


Fonte(s) Discovery News/Rossella LorenziBusiness Insider/Peter Farquhar Colossal/Christopher Jobson

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