A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia nesta sexta-feira
(13) operação de fiscalização nas rodovias brasileiras em todo o país. A
Operação Carnaval 2015, com a meta no combate à embriaguez no volante, será o
foco das ações durante o período de festas. Ao todo, 10 mil agentes, entre
cargos administrativos e de fiscalização estarão envolvidos nas ações.
De acordo com o Diego Bradão, agente da PRF, o teste de
alcoolemia é necessário devido às próprias características das festas
carnavalescas, período de maior abuso no consumo de bebidas alcoólicas por
parte dos foliões.
"O número de infrações relacionados a ingestão de álcool
e outras substâncias entorpecentes em épocas de carnaval é muito superior a de
outros feriados nacionais. No Ano-Novo desse ano, para cada 62 testes feitos
pela polícia, um flagrante era registrado. No Natal, a relação era de um
flagrante para cada 52 testes. No carnaval, eram necessários apenas 32 testes
para identificar uma ocorrência de consumo de álcool", disse Diego.
As alterações na Lei Seca não toleram qualquer nível de
embriaguez, e o motorista que for flagrado dirigindo sob o efeito de álcool,
além de ter a Carteira de Habilitação suspensa e ser impedido de continuar a
viagem, também terá de desembolsar R$ 1.915 em multa. Serão utilizados 970
medidores de alcoolemia (aparelho que mede a quantidade de álcool por litro de
sangue) nas operações, que seguem até a Quarta-Feira de Cinzas, dia 18.
No Distrito Federal, o aumento de 40% no efetivo de agentes
será possível pelo remanejamento dos policiais em função administrativa para as
rodovias. As principais saídas da cidade, as BR 020, que liga o DF ao nordeste;
BR 040, com ligação para o Sul do país e BR 070, que tem saída para Pirenópolis
devem concentrar as maiores ações.
A maioria dos acidentes nas rodovias são causados por falta
de atenção dos motoristas às normas de trânsito, e estão relacionados as
ultrapassagens indevidas, velocidade superior ao limite das vias e abuso de
álcool, conforme foi apontado na segunda-feira (11) pela PRF.
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