Social Icons

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Gandu – Sessão de abertura dos trabalhos legislativos não teve a participação de vereadores



No mínimo é de se estranhar a posição adotada pelo presidente José Antonio Jú (PMDB), na 1ª sessão do ano. Ao iniciar-se os trabalhos, o gestor do legislativo, demonstrou que iria comandar a casa em um clima democrático, ao convidar para compor as cadeiras reservadas para personalidades, representantes de entidades presentes como: Jójó da Farmácia (CDL), Gilvando Luz (Conselho Segurança), Adeilton Leal (SINSERG), José Regione (Bombeiros), Dr. Roberto Oliveira (OAB) e Danilo Meirelles (representando os demais secretários), além  do prefeito Ivo Peixoto (PCdoB) que ocupou uma cadeira na mesa diretora. Mas, para a surpresa daqueles que não fizeram parte do “ensaio” para esta sessão que aconteceu semana passada em uma empresa de “propriedade” do alcaide municipal, apenas o prefeito teve a oportunidade de se pronunciar em um ato do poder legislativo.
Demostrando está a serviço do governo, o peemedebista, depois de ouvir o pronunciamento que durou por mais de uma hora, entre ofensas e palavras de rancor por parte do prefeito, convidou o 1º secretário da mesa, o edil Junior Matos (SDD), para fazer os agradecimentos e, em seguida simplesmente encerrou a sessão em nome de Deus, sem que nenhum parlamentar exercesse o seu papel, que é justamente o de falar de acordo com o significado da sua função. os parlamentos são inspirados no modelo de democracia da Grécia Antiga. A palavra parlamento vem do francês parler, que significa "falar" ou "discursar".
Para atender as exigências do governo, o presidente do poder legislativo desrespeitou a instituição câmara em uma demostração de submissão ao seu chefe, quando na verdade, deveria aproveitar o momento para dar boas vindas e propor harmonia entre os poderes, como também deveria cobrar do prefeito e seu secretariado presente aquilo que a população que o elegeu gostaria de reivindicar.

Com esta atitude, o presidente que assume pela 3ª vez o comando do legislativo, já começou sua nova  gestão demonstrando que a câmara será uma extensão do governo municipal e não um órgão fiscalizador, como de fato deveria ser. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário