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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Especialistas dão dicas para repensar a carreira em 2015 - Parte l



O profissional que almeja sucesso na carreira tem duas missões fundamentais no fim de cada ano: fazer o balanço dos 365 dias que se passaram e estabelecer metas para os que virão. Especialista em gestão estratégica de pessoas e diretora-geral da Sias Educação e Consultoria, Jacqueline Rezende enfatiza que “todo profissional é um 'você S.A', ou seja, tem balanço, planejamento e meta”. Ela explica que é preciso fazer um apanhado de tudo que se viveu, o que deu certo e o que ficou no meio do caminho, e trabalhar os próximos objetivos. Jacqueline ressalta quatro pontos para alcançar resultados positivos nesta avaliação. “O primeiro é pensar em tudo aquilo que eu quero e já tenho e que vou manter. O segundo, é tudo que não quero mais e vou eliminar. O terceiro é tudo aquilo que quero, não tenho e vou buscar. E o quarto é tudo aquilo que eu não tenho, não quero e vou continuar evitando.”
Com a ideia de que o profissional tem de ser um estrategista, precisa organizar cada passo da sua carreira, a especialista em gestão destaca a importância de cuidar de, pelo menos, cinco áreas essenciais para o crescimento pessoal dentro de uma organização. É a conhecida “roda da vida”, que, de oito áreas, ela reduz para cinco – “uma forma mais tranquila de englobar do trabalhador chão de fábrica até os gestores”.
De acordo com Jacqueline, a primeira área a ser cuidada é a espiritual. É a que ela chama de meta egoísta, do eu. “Não envolve filho, marido e trabalho. É o individual. Preparar-se para os outros, fortalecendo as próprias competências.” A segunda é a área familiar, que não significa só os laços de sangue. “Família é toda a composição social que o faz se sentir acolhido e ter obrigações financeira, moral, física e social. Você precisa dela para alicerçar sua vida. Esse núcleo engloba a intensificação de relações como perdão, melhoria e entendimento.”

A terceira área é a social. Hora de incluir os amigos, relacionamentos dentro da empresa, enfim, o famoso network. “Eu sou quem eu conheço. E o network não é só para a carreira, mas para a vida. Se você tem uma filha doente e chega desesperado num hospital, será um alívio se conhecer um médico para, de alguma forma, dar um apoio, uma assessoria, uma palavra.” Ela diz que as metas se intensificam com o aumento do network, mas o contato não pode ficar limitado às redes sociais. “As pessoas estão cada vez mais longe do convívio e da conversa, que são preponderantes para fortalecer as relações e ter visão macro do mundo. E lembre-se, network não é só fazer parceria.”

continua...

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