A financeira é a quarta área que exige atenção de todo
profissional, seja na hora do balanço, seja na hora de definir o futuro. “Tudo
no mundo gira ou corre em cima do dinheiro, vivemos num mundo capitalista.
Portanto, as diretrizes financeiras cobram equilíbrio. O que adquirir, o que
economizar, são questões para analisar. Se perder, se não tiver controle desta
área, o impacto será sobre todas as outras.”
Por último, e não menos importante, está a área que cuida da
carreira. Aqui estão em jogo seus desejos e objetivos. Onde quer chegar? Quer
mudar de emprego? Vai buscar uma promoção? O que tem feito de novo? O que está
entregando fora do combinado? “É preciso criar um plano de ação, ainda que
reduzido. Ter cuidado na hora de definir prazo. Se é para 2015 é preciso ser
cumprido em 2015. Claro, se você for o responsável pela ação e não depender de
decisão de terceiros. Na carreira é necessário o equilíbrio, porque demanda
atenção maior que qualquer outra área. Por isso, planejamento é o principal.”
Jacqueline enfatiza que, ainda que balanços sejam complicados, nem sempre o
resultado é o esperado, e definir metas demanda coragem. O principal é ter em
mente “que a felicidade é o ingrediente do sucesso profissional. O estímulo é
externo, mas quem se motiva é você mesmo”.
“É fundamental a análise do que foi feito e o reconhecimento
do que foi conquistado. É importante estabelecer metas a longo prazo, mas não
deixe de considerar outras etapas que têm de ser vencidas, as microconquistas,
que devem ser analisadas, para não desanimar. Se quer ser diretor, valorize o
tempo que passou como assistente e analista. Comemore as pequenas vitórias. Se
perceber que determinado comportamento não deu o resultado desejado, atue para mudá-lo.
O comportamento de hoje determina a forma como se vai estar no futuro. Por
isso, todos devem analisar aquilo que foi feito e deu certo, aquilo que foi
feito e pode ser melhorado e aquilo que não deve ser repetido. Somente com base
nas ponderações de 2014 você vai ter condições de classificar a situação e
fazer o planejamento para o ano seguinte. Como a empresa, o profissional tem de
ter planejamento estratégico em benefício próprio. Não fazer o balanço é ter
falta de consciência do comportamento, que se tornará repetitivo e o resultado
não mudará. Será aquela história, faz, faz, faz e nada acontece, fica no mesmo
lugar. Um ciclo. E o fim de ano é a época ideal, já que por natureza todos se
sentem mais abertos a repensar e renovar.”
Por Ana Paula Veloso, psicóloga e coordenadora da área de
apoio educacional do IBMEC/MG
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