É comum ouvirmos que a natureza é perfeita e sábia em seus
mínimos detalhes. Tudo tem uma função específica e fundamental para a
sobrevivência em todas as espécies. Isso é realidade para o ser humano.
Substâncias químicas e compostos celulares que julgamos banais têm importância
vital para nosso corpo.
Um exemplo disso é a cera de ouvido. Ela é produzida por
glândulas especiais existentes no terço mais externo do nosso canal auditivo.
Seu objetivo é proteger nosso ouvido. Ela atua como repelente à água, poeira e
partículas de areia, impedindo danos ao tímpano. Pouca produção de cera resulta
em pele seca ou descamação da área.
Muitas pessoas procuram de todas as maneiras remover a cera
de ouvido por acreditar que ela seja uma substância de aspecto nojento expelida
pelo corpo. Na verdade, quando usamos os cotonetes comuns para limpar os
ouvidos, empurramos a cera para a parte mais profunda do canal auditivo.
Algumas pessoas podem ter a audição pouco comprometida por causa disso, até que
seja feita a limpeza adequada por o médico responsável por cuidar da audição, o
otorrinolaringologista. Qualquer limpeza especial, como lavagem do ouvido, por
exemplo, deve ser feita pelo médico. Até mesmo por que a pele do canal auditivo
e a membrana do tímpano são muito finas e podem ser lesionadas facilmente.
É recomendável a limpeza na área externa do ouvido, ou seja,
quando a cera começa a sair e aparecer na parte interna da orelha e na entrada
do canal auditivo.
Por fim, a cera de ouvido serve para nos proteger e não é
recomendável tentar removê-la. Se a sua produção de cera está baixa ou
aumentada, você deve procurar seu médico para uma análise individual e
tratamento se for necessário.
Por Juliana Miranda
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