O deputado estadual Marcelo Nilo (PDT) disse esta semana a um
colega na Assembleia Legislativa que sua candidatura à reeleição à presidência
do Poder é irrevogável. Isto significa que o parlamentar não vai retirá-la sob
qualquer hipótese, nem por um apelo do governador Jaques Wagner (PT) nem do
governador eleito, Rui Costa, do PT.
Ante a insistência do PT em lançar um nome para concorrer com
Marcelo, o pedetista já trabalha com a hipótese de não mais oferecer ao partido
a vice-presidência em sua chapa, hoje ocupada pelo petista Yulo Oiticica como
parte do acordo em que se reelegeu, há dois anos, pela quarta vez, presidente.
O cargo, o segundo mais importante da mesa diretora do
Legislativo, pode ser ofertado por Marcelo ao PSD, que também discute a
hipótese de lançar o deputado Alan Sanches à presidência. Amigos dizem que,
apesar de não externar o sentimento, Marcelo anda profundamente magoado com a
decisão do PT de lançar candidato.
“Ele julgava, pelo apoio que deu à candidatura de Rui Costa
ao governo, inclusive arriscando o pescoço no episódio da divulgação das
pesquisas pela Babesp, que teria outro tratamento”, disse um prefeito que se
entrevistou com o presidente da Assembleia na última segunda-feira, referindo-se
ao instituto de pesquisa, com vinculações com Marcelo, que primeiro indicou o
crescimento de Rui.
O PT discute, entre outros nomes, o do deputado estadual
Rosemberg Pinto à presidência da Assembleia. Ele já teria unificado a bancada
estadual em torno de sua candidatura, mas enfrentaria resistências em setores
do partido que preferem a candidatura de seu colega Paulo Rangel.
Escreve Politica Livre
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