a comparação para
tentar escapar de ficar na defensiva. Essa é a estratégia traçada pela campanha
da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, para reverter no
debate da Band, marcado para a próxima terça-feira (14), ataques de seu
adversário, o tucano Aécio Neves.
Além desse arsenal, o
candidato do PSDB também vai recorrer à apresentação de promessas de campanha -
como o fim da reeleição e a implementação da escola em tempo integral - e dos
apoios que obteve para o segundo turno. Aécio deve, inclusive, citar o nome de
Marina Silva (PSB), terceira colocada no primeiro turno, com 22,2 milhões de
votos, que neste domingo (12) declarou oficialmente seu apoio e voto no tucano.
Espera-se que Aécio invista
nos questionamentos sobre o suposto envolvimento do partido de Dilma com o
esquema de corrupção investigado na Petrobras, principalmente após o vazamento
de áudios com parte do depoimento do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras,
Paulo Roberto Costa.
"Isso pode ser objeto
do próprio enfrentamento. Nós vamos levar programa de governo, propostas para o
País. E claro que passa sem dúvida alguma por um comportamento ético, e por
decência na administração pública, coisa que neste governo deixou de
existir", diz um tucano próximo à campanha de Aécio.
Assessores da presidente têm
se dedicado a reunir dados que indicam que a Polícia Federal não tinha
autonomia nem isenção para investigar esquemas de corrupção envolvendo tucanos,
na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
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