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terça-feira, 14 de outubro de 2014

No 1º debate, Dilma vai comparar governos; Aécio fará proposta e apresentará apoios.



a comparação para tentar escapar de ficar na defensiva. Essa é a estratégia traçada pela campanha da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, para reverter no debate da Band, marcado para a próxima terça-feira (14), ataques de seu adversário, o tucano Aécio Neves.
Além desse arsenal, o candidato do PSDB também vai recorrer à apresentação de promessas de campanha - como o fim da reeleição e a implementação da escola em tempo integral - e dos apoios que obteve para o segundo turno. Aécio deve, inclusive, citar o nome de Marina Silva (PSB), terceira colocada no primeiro turno, com 22,2 milhões de votos, que neste domingo (12) declarou oficialmente seu apoio e voto no tucano.
Espera-se que Aécio invista nos questionamentos sobre o suposto envolvimento do partido de Dilma com o esquema de corrupção investigado na Petrobras, principalmente após o vazamento de áudios com parte do depoimento do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.
"Isso pode ser objeto do próprio enfrentamento. Nós vamos levar programa de governo, propostas para o País. E claro que passa sem dúvida alguma por um comportamento ético, e por decência na administração pública, coisa que neste governo deixou de existir", diz um tucano próximo à campanha de Aécio.
Assessores da presidente têm se dedicado a reunir dados que indicam que a Polícia Federal não tinha autonomia nem isenção para investigar esquemas de corrupção envolvendo tucanos, na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).


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