Para além da normal
discussão entre os candidatos, o debate presidencial da última terça-feira à
noite ficou também marcado pela confusão generalizada entre os membros da
segurança e os jornalistas.
De acordo com o portal
Terra, as agressões começaram da parte de seguranças que ostentavam o símbolo
da Presidência da República. Pelo menos quatro deles, entre os quais uma
mulher, tentaram impedir a entrada dos media no tempo destinado à captura de
imagens dos candidatos.
Os seguranças indicaram que
a barreira servia para impedir a entrada de pessoal sem autorização, apesar de
muitos contarem com a respectiva pulseira que promovia esse direito.
Durante os confrontos, a
repórter Marina Dias do Folha de São Paulo ficou ferida no pulso, enquanto
outros repórteres e cinegrafitas foram barrados com empurrões, chaves de braço
e safanões.
A assessoria de imprensa da
camapnha da presidente Dilma Rousseff, no entanto, informou que a confusão “foi
causada por jornalistas não credenciados que tentaram entrar em local para
profissionais de imprensa com credencial”. “A segurança presidencial observou
as regras (de segurança) estabelecidas pelos organizadores do debate",
terminou.
O evento, organizado pela Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil, começou às 21h30, em um centro de eventos
pertencente ao Santuário Nacional.
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