Um bebê nascido no Brasil
terá como progenitores legais um pai, uma mãe… e outra mãe. Com a autorização
de um juiz do Rio Grande do Sul, um casal de lésbicas designou três nomes como
pais no registro de nascimento.
Fernanda Battagli
Kpropeniscki e Mariani Guedes Santiago estão juntas há anos, tendo casado, de
forma legal, há dois meses. Quando decidiram ter um filho requisitaram a ajuda
de Luís Guilherme Calfield, que prontamente aceitou. No entanto, o pai tinha
apenas um requisito: que o bebê fosse registrado com seu nome e o nome dos seis
avós.
Do seu desejo foi feito uma
realidade. Os três progenitores – Fernanda, que teve a criança, Luís o pai
biológico e Mariani, que completa o trio – contactaram o juiz Rafael Cuña, que
acedeu ao pedido.
O juiz indicou que a criança
tem as condições para ter uma vida feliz e que, em termos de beníficios
sociais, os seus direitos aumentam.
A notícia já correu o Mundo
pela sua singularidade e originalidade. Sim, existem casos de crianças com três
progenitores biológicos diferentes, fruto de três ADNs distintos, mas será, no
entanto, o primeiro em que a diversidade é feita de forma legal e jurídica.
Escreve MC
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