Em nova entrevista à Veja,
cujos áudios estão disponíveis no site da revista (veja.com.br), a presidente
do Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, revela detalhes sobre o envolvimento
direto do candidato ao governo Rui Costa com o esquema de desvio de verbas do
Fundo de Combate à Pobreza para o Caixa 2 do PT.
“Agora eles querem dizer que
não me conhecem, que nunca me viram. A mesma coisa de Rui Costa, que ia lá no
Instituto, que foi e que recebeu dinheiro, sim. Que uma ex-mulher dele, que
acho que é Célia o nome dela, foi lá, inclusive, pegar recurso para a campanha
dele. [...] eu era uma militante ativa, participava das atividades e contribuí
com todas as campanhas”, diz ela.
Dalva deixou claro que,
mesmo em viagem, está em contato permanente com a promotora Rita Tourinho e que
vai apresentar provas que comprovam suas denúncias “Estamos nos comunicando,
sim. E eu vou fazer meu depoimento e apresentar as provas ao Ministério
Público”.
Os áudios também demonstram
o elevado grau de proximidade de Dalva Sele com a alta cúpula do PT. Ela
revelou que o deputado Nelson Pelegrino frequentava sua casa e o Instituto
Brasil serviu de cabide de emprego para vários petistas, aliados e familiares.
"Se eu fosse esse
monstro que eles estão querendo me transformar, a irmã de Pelegrino não teria trabalhado
no Instituto,;[Jorge] Solla não teria prestado serviço; o filho de Maria del
Carmem, André Fidalgo, trabalhou lá no Instituto; o primo de Nelson Pelegrino,
George, trabalhou lá no Instituto; Sérgio Miranda, que é um militante lá do
partido, o ex-presidente do PT Falcón trabalhou também lá no Instituto, lá na
Fábrica da Cidadania; a atual mulher de Ney Campello trabalhou no Instituto,
Edinalva. Então, assim é muito simples as pessoas acharem que eu não presto.
Então por que que eu prestava na hora que eu podia servir ao partido que eu
podia dar recurso?", relata na nova entrevista.
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