Vem aí a greve anual dos
bancários. Os trabalhadores decidiram em assembleia na noite desta quinta-feira
(25) cruzar os braços por tempo indeterminado a partir da próxima terça (30). A
paralisação vai atingir tanto os bancos públicos quanto os privados.
Os trabalhadores seguiram a
orientação do Comando Nacional dos Bancários, que considerou insuficientes as
propostas de caráter econômico apresentadas pela FENABAN, após sete rodadas de
negociação. A expectativa dos trabalhadores é de que a adesão seja tão forte
quanto a do ano passado, que foi considerada a maior da história.
Em 2013, a greve durou 23
dias, de 19 de setembro a 11 de outubro. Dos cerca de 12 mil bancários do
estado, aproximadamente 90% cruzaram os braços, segundo informações do
sindicato. No ano passado, os trabalhadores receberam um aumento salarial de 8%
(ganho real de 1,82%). Já o piso inicial dos bancários, que era de R$ 1.519,
teve uma correção de 8,5%.
Na negociação deste ano, os
trabalhadores pedem, entre outras coisas, um reajuste de 12,5% (reposição da
inflação + ganho real), além de instituição do 14º salário, salário de ingresso
(de R$ 2.979,25 a R$ 6.703,31, dependendo do cargo). Já a proposta da FENABAN
prevê um reajuste de 7% (0,61% de aumento real).
Como acontece em todas as
greves dos bancários, quem tiver alguma pendência para resolver nas agências
vai ter de rebolar até a paralisação acabar. Mas não custa lembrar que para um
monte de coisa há canais alternativos, como o internet banking, os caixas
eletrônicos e as lotéricas.
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