A organização dos
trabalhadores tem crescido muito e alcançado várias conquistas em alguns
setores da economia. Entretanto, a proteção social e a garantia de direitos
consagrados na legislação pertinente correm sérios riscos no discurso de alguns
parlamentares, que querem a flexibilização dos direitos trabalhistas, a
extinção da Carteira de Trabalho e Previdência Social, além de propor leis que
alimentam a terceirização exacerbada, como acontece na maioria dos setores da
produção. Isso, sem falar no carro chefe destas ações que são praticadas pelo
estado, que deveria ser o principal defensor de uma relação de Trabalho
Decente.
Tais arrogos correm sérios
riscos de se materializarem. Haja vista que o Parlamento representa as
corporações dos ruralistas, dos capitães da indústria, da rede privada de
saúde, dos planos de saúde, dos laboratórios farmacêuticos, das empresas de
telecomunicação, das empresas de telefonia e do futebol.
No entanto, leis que podem
melhorar a vida dos trabalhadores encontram dificuldades de aprovação no
Congresso Nacional, a exemplo do fim do Fator Previdenciário e a Redução da
Jornada de Trabalho para 40 horas, sem redução de salário.
Com dizem que o boi só
cresce com o olho do dono, a eleição que se aproxima é uma grande oportunidade
para melhorar a representação dos que cuidam dos interesses dos trabalhadores
no Congresso Nacional, para trazer para o debate leis que atendam as
reivindicações dos trabalhadores, aposentados, pensionistas e idosos,
fiscalizarem e chamar a atenção para as cascas de bananas colocadas no caminho
por interesses inconfessáveis.
Nilson Bahia, Presidente do
SINDNAPI BA e Vice Presidente da Força Sindical BA.
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