A gente não quer só rampa,
banheiro adaptado, vaga reservada e piso podotátil. "A gente quer cultura, diversão e
arte". Teatro acessível,
audiodescrição, closed caption, respeito à diversidade, escola bilíngue,
reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e muito, muito mais...
O debate sobre a inclusão e
a acessibilidade está em pauta no país.
Não há como negar a evolução no tratamento das pessoas com deficiência
por parte do Estado e da sociedade organizada. A legislação brasileira sobre o
tema evoluiu muito nos últimos anos, sendo considerada uma das mais avançadas
do mundo.
O atendimento ao direito
básico de acesso à educação para as pessoas com deficiência vem expandindo nos
últimos tempos no Brasil. Já conseguimos importantes conquistas nas áreas de
educação, saúde, lazer, no acesso ao trabalho e nos meios de transporte. Mas,
ainda falta muita coisa. Falta respeito,
falta acessibilidade, faltam políticas públicas inclusivas.
Os dados (nem sempre
confiáveis) do Censo 2010 apontaram que 45 milhões e 600 mil pessoas possuem
algum tipo de deficiência no país, ou seja, 24 % da população brasileira. A realidade mostra que ainda somos um país pouco
acessível e nem sempre inclusivo. É
necessária uma mudança estrutural na sociedade, e no modo como ela percebe, vê
e trata os diferentes
Está na hora de nós, pessoas
com deficiência mostrarmos os nossos valores, sairmos do “armário. Vamos
ocuparas praças, as praia, e porque não, o Congresso, a Câmara e o Planalto,
clamando por igualdade, exigindo acessibilidade, impondo respeito. Dignidade
já!!
Mais do que um dia de luta,
é dia de refletir e buscar novos caminhos para inclusão social. A gente não
quer só rampa, banheiro adaptado, vaga reservada e piso podotátil. "A gente quer cultura, diversão e
arte". Teatro acessível,
audiodescrição, closed caption, respeito à diversidade, escola bilingue, reconhecimento
da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e muito, muito mais...
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