
A consultoria Rosenberg
Associados divulgou nesta segunda-feira relatório a seus clientes em que diz
que “só muita torcida contra pode impedir uma pessoa racional de perceber como
Dilma é favorita” e que a confirmação do cenário mais provável para as eleições
mostra “continuidade da mediocridade, do descompromisso com a Lógica, do mau
humor prepotente do poste que se transformou em porrete contra o senso comum”.
No relatório, assinado pela economista-chefe, Thaís Zara, pelos economistas
Rafael Bistafa e Leonardo França Costa e pelo estagiário Eduardo Soares Bueno,
a consultoria afirma que a presidente Dilma Rousseff (PT) está “plantada numa
sólida diferença para os demais que, se não é confortável, é desencorajante”
para os adversários, que terão bem menos tempo no horário eleitoral do que a
petista. Para a Rosenberg, Dilma vai usar seu tempo para “alertar a classe
baixa de que a elite está tentando anular suas conquistas e trazer de volta um
passado de dificuldades”. Ainda no comentário, a consultoria diz que, com o
cenário mais provável de reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB), São
Paulo “tem tudo para continuar sendo o bastião da resistência ao bolivarismo”.
Na avaliação da Rosenberg, é “muito profunda a admiração do povo pelo seu
governador discreto, muito enraizada a rejeição ao petismo para este quadro se
alterar”. Já ao Senado, a consultoria vê uma disputa “emocionante”, em que a
“rejeição visceral a (José) Serra equilibra a luta contra o surpreendente
(Eduardo) Suplicy e o politécnico (Gilberto) Kassab”. O relatório ainda cita as
denúncias da ex-contadora do doleiro Alberto Youssef na revista Veja para dizer
que “mudam os práticos no Poder, mas não suas práticas”. Consultada pelo
Broadcast Político, a economista-chefe, Thaís Zara, afirmou que o
posicionamento da consultoria é de independência. “Não temos ligação com nenhum
partido político.”
Escreve Letícia Sorg e
Gustavo Porto, Agência Estado.
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