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sábado, 16 de agosto de 2014

Como deve o cristão encarar o comunismo



“... Mas que jorre a equidade como uma fonte e a justiça como torrente que não seca” (Amós 5:24).
Poucos assuntos exigem um estudo mais completo e mais sério do que o do Comunismo. Há, pelo menos, três razões que obrigam um ministro cristão a falar sobre o assunto. A primeira razão é a de reconhecer que a vasta influência comunista se tem espalhado, como uma maré imensa, pela Rússia, China, Europa Oriental e até, atualmente, pelo nosso hemisfério. Existe no mundo quase um bilhão de pessoas que perfilham as suas doutrinas e muitas delas professam-na como uma nova religião a que inteiramente se submetem. Não podemos ignorar tal força.
A segunda razão é a de o Comunismo ser o único adversário perigoso do Cristianismo. Religiões importantes como o Judaísmo, Budismo, Hinduísmo ou Maometanismo são possíveis alternativas para o Cristianismo, mas ninguém versado nos fatos do mundo moderno pode negar que o Comunismo é o maior rival do Cristianismo. A terceira razão é que seria desleal, e decerto pouco científico, condenar um sistema antes de saber do que ele trata e por que está errado.
Deixai-me agora fixar claramente a premissa básica deste sermão: o Comunismo e o Cristianismo são fundamentalmente incompatíveis. Um cristão autêntico nunca poderá ser um comunista autêntico, porque as duas filosofias são antitéticas e não há dialética de lógico que possa reconciliá-las. Por quê?
Primeiro, porque o Comunismo se baseia numa visão materialista e humanista da história e da vida. Segundo a teoria comunista, não é a inteligência nem o espírito que decidem do universo, mas apenas a matéria; esta filosofia é declaradamente secularista e ateísta. Para ela, Deus é um simples mito criado pela imaginação; a religião, um produto do medo e da ignorância; e a Igreja, uma invenção dos governantes para controlarem as massas. O Comunismo, tal como o Humanismo, mantém, além disto, a grande ilusão de que o homem pode salvar-se sozinho, sem a ajuda de qualquer poder divino, e iniciar uma nova sociedade.
Luto sozinho, e vença ou morra,
Não preciso de ninguém que me liberte;
Não quero nenhum Cristo que me diga
Poder um dia morrer por mim.
Ateísmo frio, mascarado de materialismo, o Comunismo não admite Deus nem Cristo.

enviado pelo leitor Miguel Cruz Pereira



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