Os aposentados, pensionistas
e outros beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que ainda
não fizeram a prova de vida e a renovação de senha têm até o dia 31 de
dezembro. Dos 31,2 milhões de beneficiários do Brasil, 2,2 milhões (7,04%)
ainda precisam realizar o procedimento. Desse total, 521,3 mil são do Estado de
São Paulo – não há recorte por cidade. A prova de vida foi instituída pela
Previdência Social em 2011 para todos os que recebem algum tipo de benefício, e
deve ser realizada anualmente no banco em que o segurado faz o saque do valor
mensal. A própria instituição financeira fica encarregada de avisar a data, que
normalmente é no aniversário do recebimento da aposentadoria, pensão ou auxílio
(no mês em que ele começou a ser pago), por meio de mensagens no caixa
eletrônico ou no extrato bancário.
A prova de vida e a
renovação de senha podem ser realizadas no caixa eletrônico de qualquer
agência, caso o banco tenha sistema biométrico de identificação. Para isso, o
aposentado deve primeiro cadastrar a sua digital. Depois, quando for retirar
algum valor ou movimentar a conta, o equipamento emite, automaticamente, a
prova de vida e a renovação de senha. Se a instituição financeira não
disponibilizar do sistema de identificação biométrico, o aposentado ou
pensionista deve comparecer ao banco em que recebe o pagamento munido de
documento de identificação, como carteira de identidade, de trabalho ou de
habilitação.
“A prova de vida é um
mecanismo realmente necessário para evitar fraudes. Existem pessoas que se
aproveitam e recebem aposentadoria de falecidos. Com o sistema de comprovação,
a Previdência evita oportunista e faz com que apenas os beneficiários recebam o
dinheiro”, afirmou a presidente da comissão de Direito Previdenciário da OAB (Ordem
dos Advogados do Brasil). Caso o aposentado ou pensionista não faça o
procedimento, Fabiula destaca que ele terá o benefício bloqueado. “O salário só
voltará ser pago quando a pessoa for a uma agência do INSS para comprovar que
está viva. Por isso, é importante ficar atento aos chamados emitidos pela
Previdência e pelo banco, a fim de não ter o pagamento suspenso”, alertou.
ASCOM Força Sindical
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