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sábado, 19 de julho de 2014

Só 22% dos brasileiros têm reservas para aposentadoria



No Brasil, embora 47% das pessoas tenham planos para se aposentar, apenas 22%, ou seja, menos da metade, possuem alguma solução contratada. Isso é o que aponta pesquisa mundial da seguradora Aegon, que entrevistou 16 mil pessoas em 15 países. Esta é a primeira vez que o levantamento inclui os brasileiros. Em terras tupiniquins 1.000 pessoas foram consultadas. A pesquisa mostra, ainda, que 27% não têm qualquer plano para a aposentadoria. Na média dos demais países – o que inclui China, Índia, Estados Unidos, Holanda, Canadá, Reino Unido, Suécia, Turquia, Alemanha, Hungria, Espanha, Japão, França e Polônia –, esse percentual chega a 40%.
Na avaliação do professor de macroeconomia da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) e planejador financeiro Silvio Paixão, as pessoas não têm reservas para o momento de ‘pendurar as chuteiras’ basicamente por três motivos: 1) porque não é importante para elas; 2) porque não acreditam que vão viver até lá; 3) porque não sobram recursos. A falta de dinheiro é um empecilho para a poupança apontado por 67% dos entrevistados. Numa lista com oito opções que incentivariam a formação de reserva para a aposentadoria, o aumento de salário é o primeiro da lista (46%), seguido por um ambiente econômico mais certo (39%) e incentivo fiscal mais generoso em produtos de aposentadoria e poupança de longo prazo (30%).
“A renda per capita do brasileiro gira em torno de R$ 2.000 por mês. Considerando que ele tenha família, composta por mulher e dois filhos, e que possui quatro grandes preocupações, que são se alimentar, manter um lar, trabalhar e estudar e ter o mínimo de qualidade de vida – que inclui 60% de renda comprometida com pagamentos regulares, como prestações –, não sobra dinheiro para poupar”, explica.
Aliado ao baixo rendimento, a população brasileira “é bastante analfabeta em relação às finanças pessoais”, ou seja, não tem a mínima cultura da poupança e tende a pensar em como sobreviver no momento, e não no futuro, afirma Paixão.


ASCOM Força Sindical

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