A cesta básica está mais
barata em 10 de 18 capitais. Já na capital baiana, a cesta teve um aumento de
0,52%, passando de R$ 277,52 para R$ 278,97. Apesar da alta, Salvador tem a
segunda cesta básica mais barata dentre as 18 capitais, perdendo apenas para
Aracaju, que custa R$ 247,64. São Paulo tem a cesta mais cara, custando R$
354,63.
De acordo com o Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), as maiores
quedas entre maio e junho foram registradas em Belo Horizonte, Campo Grande,
Porto Alegre e São Paulo. Na capital baiana e em demais capitais do
Norte/Nordeste, a cesta básica tem seu cálculo composto por 12 produtos,
conforme definido pelo Decreto-Lei nº 399 de 30 de junho de 1938.
No mês passado, os recuos
dos preços da cesta básica foram influenciados, principalmente, pela variação
de preços de feijão, batata, óleo de soja, banana e tomate. Carne, leite e
arroz ficaram mais caros na maioria das capitais. Para alguns baianos, o
aumento se deu por conta da Copa do Mundo de 2014.
“O aumento pode ser mínimo,
mas pesa no bolso da gente. A cidade tá crescendo, e a Copa trouxe muita coisa
boa. Mas é preciso pensar no pobre. Um aumento, nem que seja de R$ 1, já complica.
Não duvido nada que o preço tenha subido por causa da Copa”, disse a dona de
casa Ana Mariana, 46. Já o ajudante de pedreiro, Manoel Soares, 53, acredita
que o aumento não foi tão grande. “Sei que a vida está difícil para muita
gente, mas não acho que um aumento desses seja tão grave”, afirma.
Entre as cidades pesquisadas
pelo Dieese, a de São Paulo tem a cesta mais cara, custando R$ 354,63. Na
sequência, aparecem Florianópolis (R$ 353,76) e Porto Alegre (R$ 351,36). Os
menores valores médios da cesta foram registrados em Aracaju (R% 247,64),
Salvador (R$ 278,97) e João Pessoa (R$ 281,70). O custo da alimentação básica
da família toma como referência uma família composta por quatro pessoas: dois
adultos e duas crianças, sendo que estas consomem o equivalente a um adulto. Ou
seja, equivale ao custo total de três cestas básicas.
ASCOM Força Sindical
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