O prefeito ACM Neto (DEM), reafirmou nesta segunda (14) que não vai permitir que o governador Jaques
Wagner interfira na licitação do transporte público de Salvador com “objetivos
eleitorais e para favorecer os empresários”. Neto disse que faz licitações para
privilegiar o setor empresarial, como aconteceu com a Arena Fonte Nova, que a
população vai pagar 100 milhões/ano, o metrô, outro tanto, e o ferry-boat, a
Prefeitura está pensando na população que não suporta mais um transporte
público com pouca eficiência. “Não queremos dar dinheiro aos empresários. Pelo
contrário, queremos que aqueles que irão explorar o sistema paguem por isso, o
que nos levou a optar pela outorga. Todo dinheiro que conseguirmos com a
licitação será revertido para a cidade, para melhorar o próprio serviço. A
gente não tem a mentalidade do governo, do PT, que, como no caso do ferry-boat,
faz um negócio totalmente obscuro para beneficiar somente quem tem o dinheiro”,
frisou o prefeito. Segundo Neto, por conta da falta de gestão e de licitações
que não levam em conta o interesse público, o governo do estado está quebrado.
“Nós em Salvador estamos arrumando as finanças com responsabilidade, fazendo
justiça social e fiscal e obras para a cidade que já mudou para bem melhor,
como reconhece a população. Fazemos isso com responsabilidade, com seriedade.
Não fazemos licitação apenas para beneficiar empresários ou apadrinhados
políticos”, enfatizou. O prefeito afirmou que foi o governo do estado que
tornou o ofício enviado por Wagner público. Além disso, ele negou que haverá
aumentos no valor da tarifa de ônibus. “O governador tenta chantagear a
população com ameaças vazias pensando no discurso eleitoral sem fundamento. Não
vai haver aumento na tarifa este ano. Não adianta fazer terrorismo eleitoral”.
ACM Neto salientou ainda que o governador parece estar “disposto a acabar com
conquistas da população de Salvador”, como o Domingo é Meia e o Bilhete Único.
“Com a licitação do transporte público, vamos poder ampliar, por exemplo, o
Bilhete Único. Mas o governador, que até hoje não implantou o Domingo é Meia na
Região Metropolitana de Salvador, pois não tem vontade política para isso,
parece querer ameaçar esses benefícios. Mas não vamos deixar”.
Escreve Politica Livre
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