Manifestações ocorridas
foram menos intensas que as da abertura da Copa. Ela entregou a taça à seleção
da Alemanha. Foi vaiada e xingada. Na semana passada, disse que não temia ser
hostilizada novamente.
As aparições da presidenta
da República Dilma Rousseff (PT) no telão do estádio do Maracanã, palco da
partida final da Copa do Mundo, duraram pouco tempo, mas foram suficientes para
ela ser vaiada por torcedores. Ela entregou a taça à seleção da Alemanha, que
derrotou a da Argentina por 1 a 0, na prorrogação. E ouviu grito de “Dilma, vai
tomar no c…” durante os segundos em que segurou o troféu, antes de entregá-lo ao
capitão alemão, Philipp Lahm. Dilma já tinha sido hostilizada antes mesmo de
aparecer no telão. No segundo tempo do jogo, foi xingada.
Desta vez, ao contrário do
que ocorreu na cerimônia de abertura do evento esportivo, em 12 de junho, as
manifestações foram menos intensas e, em parte, abafadas pela comemoração dos
alemães. A petista ficou sentada na tribuna de honra entre a chanceler alemã
Angela Merkel e o presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa),
Joseph Blatter. Mas a petista não assistiu à festa de encerramento da Copa,
antes do jogo. Outros chefes de Estado, como Merkel e o russo Vladimir Putin,
viram o show.
No último dia 7, Dilma
confirmou que entregaria a taça à seleção campeã e disse que não temia ser
hostilizada novamente. “São ossos do ofício”, disse, naquela ocasião. Candidata
à reeleição, Dilma já havia sido vaiada e xingada em coro por parte da torcida
que compareceu ao Itaquerão, em São Paulo (SP), para o jogo de abertura do
Mundial (Brasil X Croácia). Na abertura da Copa das Confederações, em Brasília
(DF) em 2013, já havia passado por isso.
Escreve Congresso em Foco
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