Uma obra iniciada neste
domingo (06) está dividindo opiniões de cidadãos de diversos segmentos. Veja a
seguir, o que o historiador Pedro Paulo Junior, postou em sua pagina no
facebook:
“E eis que em pleno domingo
chuvoso, frio, com Sol tentando aparecer entre as nuvens no final da tarde, de
rolê com os irmãos, nos deparamos com parte da memória ganduense sendo colocada
a baixo. A Pça. São José, um dos lugares mais importantes da cidade. Onde por
falta de outro espaço mais adequado, há muitos anos, pessoas praticam esporte
como skate, slack line, capoeira, dança, e etc. Bem como é ponto de descanso e
encontro das pessoas das cidades circunvizinhas e zona rural pegarem seus
transportes, está simplesmente sendo destruída boa parte para dá lugar a um
estacionamento. Um lugar que tem significativa representação na memória da
maioria dos ganduenses sendo jogado abaixo para que "algumas pessoas"
possam estacionar seus carros blindados, iates e jet ski confortavelmente.
Não tô falando
partidariamente, nem da politicagem suja dessa cidade. Tô falando na condição
de cidadão, se é que isso existe na prática, triste por ver essa parte da
memória da cidade ser apagada.
E a justificativa que ouço:
ah! É tudo pelo desenvolvimento?
De quê?
Ou, de quem?
A cidade somos todos nós,
uma obra desse tipo precisa da permissão do povo. Precisa ser avisada ao povo.
Precisa que o "novo projeto" seja aberto para o povo ver e decidir se
pode ou não executar, e não aproveitar o domingo, pra na surdina derrubar tudo
e na segunda de manhã quando o povo for ver, não está mais lá, sob a desculpa
de que vai atrapalhar o trânsito.
A cidade não pertence a
vocês senhores.
O povo ganduense deve
retomar o que é seu. Sem vacilar.
Que os escombros sejam das
mansões!
Avante!”
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