Um grupo de pesquisadores da
UFMG e da USP, estão testando novas tecnologias que poderão vir a acabar com a
reprodução do mosquito da dengue, atacando em particular o inseto quando ainda
está na fase de larva. A investigação conduzida por pesquisadores da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) levou à criação de um coquetel
químico que está agora na fase de testes, apresentando bons resultados. O
composto indica o estudo, deverá ser colocado na água onde as larvas do Aedes
Aegypti e irá impedir que eles comam ou respirem.
Já a Universidade de São Paulo
(USP) criou um sistema inteligente que irá funcionar como armadilha para os
mosquitos que propagam o vírus. Os infetados são atraídos para os aparelhos
desenvolvidos pelos pesquisadores enquanto que os insetos inócuos ficam em
liberdade. Sobre o coquetel químico criado pela UFMG, Jadson Belchior, químico
no projeto, diz que não avança com os ingredientes do composto até a receita
estar patenteada. “O que posso dizer é que se trata de um produto abundante,
amplamente utilizado pelo ser humano e que inclusive faz parte do nosso
metabolismo”, disse o químico à Folha de São Paulo.
O produto é colocado em duas
fases: na primeira, o coquetel é distribuído em formato poroso que fica
flutuando na água, em locais onde as larvas costumam viver e na segunda fase é
colocado em tecidos onde a água pode acumular. Para os pesquisadores, a
distribuição no ar e na água vai prejudicar a respiração dos insetos.
“Vimos que o produto é capaz
de reduzir drasticamente o nascimento de larvas. E as que nascem acabam
morrendo antes de virar mosquito”, afirmou Jadson Belchior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário