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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Depois de registrar rombo bilionário, FAT pode ser ‘blindado’ pelo governo – parte ll



No caso dos benefícios do seguro-desemprego, por exemplo, o governo só tem concedido reajustes iguais à inflação, alegando falta de caixa. Com um fundo superavitário, os reajustes podem aumentar.
Mudanças. O projeto muda a estrutura do Ministério do Trabalho, a exemplo do Ministério da Saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS). Isto é, o ministério determina as diretrizes, tocadas pelo SUS. Isto é, o ministério determina as diretrizes, tocadas pelo SUS. Com a área trabalhista será a mesma coisa. O SUT será uma megaestrutura, a ser gerida pelo Ministério do trabalho, no âmbito federal, capaz de fechar convênios com “SUTs” regionais, tocadas pelas secretarias estaduais e municipais de Trabalho. Cada estrutura terá uma comissão nacional de gestores do SUT e conselhos, que serão formados por empresários, sindicalistas e integrantes do setor público. Assinada pelo ministro do Trabalho, Manoel Dias, a minuta do projeto de lei foi enviada anteontem aos conselheiros do FAT. O ministro tem pressa: ele quer receber as reações ao texto até o dia 2 de julho.
Procurado pelo Estado, o conselheiro do FAT, Sergio Luiz Leite, da Força Sindical, disse ser a “amplamente favorável” à blindagem do fundo das desonerações. Mas tem uma preocupação. “Não acho razoável mandar ao Congresso, em clima eleitoral, um projeto que cria conselhos, que altera o FAT, e mexe na estrutura federal”. 
Escreve Poder & politica.


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