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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Anistia Internacional pede respeito à manifestação pacífica na Copa – Parte ll



Renata reconhece que atos de violência são praticados também por manifestantes. "O que é direito humano é o protesto e a manifestação pacífica. Qualquer ato de violência deve ser investigado e a polícia deve atuar para responsabilizar tais atos", diz. No entanto, "a polícia precisa saber que a resposta e atuação no protesto devem ser no sentido de diminuir, não pode resultar no aumento de violência".
Entre outras recomendações, a anistia pede que as autoridades brasileiras, em nível federal e estadual, assegurem que as polícias Civil e Militar, bem como outras forças de segurança, recebam treinamento adequado e efetivo para o policiamento de manifestações públicas, inclusive as de grandes dimensões.
Além disso, diz que as autoridades brasileiras devem estabelecer e pôr em prática mecanismos de prestação de contas claros, eficazes e públicos para investigar denúncias de violações cometidas por todas as forças de segurança responsáveis pelo policiamento, antes e durante a Copa do Mundo. Devem ainda garantir que os responsáveis por violações de direitos humanos sejam submetidos aos procedimentos disciplinares e penais apropriados.

O movimento também pede que o Congresso Nacional rejeite os projetos de Lei Antiterrorismo PLS 499/2013 e PLS 44/2014. Segundo Renata, as ações já mostram resultados. No mês passado, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse que o governo federal não vai mais apoiar nenhum dos projetos em tramitação no Congresso que aumentem as penas para crimes cometidos durante manifestações.

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