Após encontrar a presidenta
Dilma Rousseff, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM),
Paulo Ziulkoski, disse que nenhum compromisso foi acertado pelo governo até
agora, mas que, na próxima semana, vai voltar a discutir as reivindicações dos
prefeitos, em especial em relação ao reajuste do Fundo de Participação dos
Municípios (FPM) e às mudanças nas regras de divisão do Imposto Sobre Serviços
de Qualquer Natureza (ISS).
Para isso, segundo
Ziulkoski, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, vai encontrar os prefeitos que
participaram da 17ª Marcha dos Prefeitos, na próxima terça-feira (20). O
presidente da CNM se disse confiante. “Tenho esperança sim no diálogo, de que
na discussão se construa a solução. Seguramente, não vamos sair de mãos vazias,
o governo talvez não vá precisar trazer tudo àquilo que se pede. Temos que
achar o consenso”, avaliou.
Sobre o FPM, Ziulkoski
afirmou o reajuste defendido pelos prefeitos terá um impacto menor no
orçamento, em relação ao que prevê o governo. “O ministro Mantega estima que
seriam R$ 8 bilhões, nós estamos afirmando que será R$ 6,4 bilhões”, disse.
Segundo ele, quatro mil municípios do Brasil têm no FPM a maioria da sua
arrecadação.
“Estamos discutindo a
possibilidade de parcelamento”, completou o presidente da CNM, para quem Dilma
e os ministros Mantega e Aloizio Mercadante, da Casa Civil, foram “entusiastas”
da negociação. A Marcha dos Prefeitos começou na última segunda-feira (12) e
terminou hoje (15). Ela reuniu mais de cinco mil municipalistas em Brasília.
Ontem (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), disse que vai procurar dar prioridade à proposta que trata do
reajuste do FPM.
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