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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Senador Evangélico quer ser Presidente


Com discurso centrado na defesa da redução da maioridade penal e de medidas duras contra a criminalidade, senador da base governista acusa o PT de ter aparelhado o país e diz que é hora de rodízio no poder. O jogo combinado é que o PR, partido com 37 deputados federais e quatro senadores, estará na coligação partidária que tentará reeleger Dilma Rousseff. Mas o senador Magno Malta (PR-ES) promete fazer o que estiver ao seu alcance para estar na cédula eleitoral que os brasileiros encontrarão nas urnas de outubro. Como candidato, que fique claro, a presidente da República.
Foi com esse propósito que ele subiu à tribuna do Senado no último dia 18 e lançou sua pré-candidatura. Cantor gospel, que se notabilizou por presidir as CPIs do Narcotráfico e da Pedofilia, Magno, 56 anos, escora seu projeto na base evangélica que contribuiu para suas sucessivas vitórias eleitoral. Antes de ir para o Senado, onde está no segundo mandato, foi vereador e deputado estadual e federal. Promete voar longe se deixarem ele se candidatar, convicção que extrai do crescente apoio que suas teses na área da segurança pública – consideradas autoritárias e conservadoras pelos ativistas dos direitos humanos – recebem de uma população a cada dia mais assustada com a violência urbana.
A principal delas é a redução da maioridade penal, bandeira que o senador defende com ardor onde quer que esteja de eventos religiosos a programas populares do rádio e da TV. Em sua opinião, quando se tratar de crime “de natureza hedionda”, não deve haver idade mínima para alguém pagar pelo que fez. “Está mamando no peito da mãe, tem 30 dias. Pulou, pegou a escopeta, cometeu crime, perdeu”, disse ele ao Congresso em Foco usando deliberadamente o que chamou de “caricatura”.
Poder & Política


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