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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Petrobras acusada de aceitar propina


Alguns ex-funcionários da SBM Offshore, empresa holandesa que aluga navios-plataforma a petroleiras, sugerem que empregados da Petrobras receberam propina para fechar negócios.
O relatório da denúncia, assinado apenas por FE, ex-funcionário, na sigla em inglês (Former Employee), acusa a SBM de pagar US$ 250 milhões em propinas a autoridades de governos e estatais de vários países, incluindo o Brasil.
O esquema brasileiro ficaria com a maior parte do montante, perto de US$ 139,2, destinados a funcionários e intermediários.
Segundo o testemunho, o pagamento da propina estaria claro numa troca de e-mails entre executivos da SBM, em abril de 2011. Anexadas estavam atas confidenciais de reuniões da Petrobras, com a constatação de que esses documentos haviam sido obtidos depois de pagamentos a funcionários da petroleira.
Júlio Faerman, representante comercial da SBM no Brasil, seria o principal repassador das propinas, de acordo com a denúncia, cuja veracidade ainda não foi confirmada.
Além do nosso país, Itália Guiné Equatorial, Angola, Malásia, Cazaquistão e Iraque foram citados no documento, abrangendo negócios entre 2005 e 2012.


O Estadão.

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