Alguns ex-funcionários da
SBM Offshore, empresa holandesa que aluga navios-plataforma a petroleiras,
sugerem que empregados da Petrobras receberam propina para fechar negócios.
O relatório da denúncia,
assinado apenas por FE, ex-funcionário, na sigla em inglês (Former Employee),
acusa a SBM de pagar US$ 250 milhões em propinas a autoridades de governos e
estatais de vários países, incluindo o Brasil.
O esquema brasileiro ficaria
com a maior parte do montante, perto de US$ 139,2, destinados a funcionários e
intermediários.
Segundo o testemunho, o
pagamento da propina estaria claro numa troca de e-mails entre executivos da
SBM, em abril de 2011. Anexadas estavam atas confidenciais de reuniões da
Petrobras, com a constatação de que esses documentos haviam sido obtidos depois
de pagamentos a funcionários da petroleira.
Júlio Faerman, representante
comercial da SBM no Brasil, seria o principal repassador das propinas, de
acordo com a denúncia, cuja veracidade ainda não foi confirmada.
Além do nosso país, Itália
Guiné Equatorial, Angola, Malásia, Cazaquistão e Iraque foram citados no
documento, abrangendo negócios entre 2005 e 2012.
O Estadão.
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