Uma dúzia de estádios
modernos, aeroportos um pouco melhor estruturados e algumas obras de mobilidade
urbana efetivamente concluída. Esse deverá ser o legado da Copa do Mundo. A
pouco mais de quatro meses do início do torneio, ainda há muita coisa por
fazer. Na área de mobilidade urbana, por exemplo, das 41 intervenções previstas
na última versão da Matriz de Responsabilidades, apenas cinco estão concluídas.
Em relação às restantes, prevalece, de maneira geral, a promessa de que tudo
estará pronto quando a bola rolar.
O risco de descumprimento,
porém, é grande. Levantamento do Estado com base na Matriz de
Responsabilidades, em informações do Portal da Transparência e das sedes
conclui que quando a Copa acabar ainda poderá restar muita poeira e lama,
vindas de obras inacabadas ou finalizadas às pressas. Afinal, por incrível que
possa parecer, ainda tem obra dependendo de processo de licitação, como a
pavimentação do entorno do Beira-Rio, em Porto Alegre.
Essa, pelo menos, é uma obra
pequena e de rápida execução, segundo os especialistas. Mas há intervenções
complexas, como o VLT que ligará Cuiabá a Várzea Grande, no Mato Grosso. Para a
Copa, apenas parte da obra se entregue for. Atrasos em licitações, dificuldades
para fazer desapropriações, erros de projeto e questões ambientais são
apontados pelas autoridades como causas dos atrasos nos projetos para a Copa do
Mundo.
Estadão.com
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