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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Inglês fluente aumenta o salário em até 20%


Saber falar outra língua representa um ganho maior para funcionários que estão em funções semelhantes Turbinar o seu currículo com um curso de inglês, independentemente da profissão escolhida, pode representar uma diferença de até 20% a mais no salário mesmo entre profissionais que ocupam a mesma  função  e trabalham dentro da mesma empresa.
É o que mostra um comparativo feito pelo DIÁRIO a partir da oferta de vagas oferecidas pelas centrais de apoio ao trabalho de São Paulo. Juntos, o CST (Centro de Solidariedade ao Trabalhador), da Força Sindical, e o Emprega São Paulo, do governo estadual, oferecem 86 vagas para diversas atividades, tais como atendente telefônico em escritório, operador de máquina e professor de dança, dentre outras. O CAT (Centro de Apoio ao Trabalho) não informou as vagas abertas. No comparativo, a maior diferença salarial foi verificada nas vagas para atendente de escritório. O CST, por exemplo, oferece uma chance para atendente que exige inglês e oferece salário de R$ 2,2 mil. Por outro lado, vaga semelhante no CST, mas que não pede a língua inglesa, oferece um salário de, no máximo, R$ 1,2 mil.
“Esse é um caso extremo, mas normalmente uma pessoa com inglês é melhor remunerada. Pela experiência que temos, a diferença oscila em até  20%  no salário de pessoas que exercem a mesma profissão e até mesmo dentro da mesma empresa”, destaca Tereza Fraga, presidente do grupo DSRH e especialista em recursos humanos. Ela cita, ainda, o caso de uma seleção de funcionários de um dos seus clientes, uma famosa rede de “fast-food” que estabeleceu como exigência o conhecimento da língua inglesa. “Um funcionário sem o inglês ganha um salário mínimo, algo em torno de R$ 700. Com o inglês, eles prometem pagar um salário um pouco maior, algo em torno dos R$ 900”, diz.

Para quem não tem dinheiro para fazer um curso de inglês ou pretende economizar, uma boa opção é o curso de inglês on-line oferecido pela Escola Virtual de Programas Educacionais, do governo do estado de São Paulo.  As aulas são oferecidas apenas a alunos matriculados na rede pública estadual. Ao todo são oito módulos, sendo que cada um tem a duração de duas semanas (dez horas), totalizando 16 semanas ininterruptas. (ASCOM Força Sindical)

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