Saber falar outra língua
representa um ganho maior para funcionários que estão em funções semelhantes Turbinar
o seu currículo com um curso de inglês, independentemente da profissão
escolhida, pode representar uma diferença de até 20% a mais no salário mesmo
entre profissionais que ocupam a mesma
função e trabalham dentro da
mesma empresa.
É o que mostra um
comparativo feito pelo DIÁRIO a partir da oferta de vagas oferecidas pelas
centrais de apoio ao trabalho de São Paulo. Juntos, o CST (Centro de
Solidariedade ao Trabalhador), da Força Sindical, e o Emprega São Paulo, do
governo estadual, oferecem 86 vagas para diversas atividades, tais como
atendente telefônico em escritório, operador de máquina e professor de dança,
dentre outras. O CAT (Centro de Apoio ao Trabalho) não informou as vagas
abertas. No comparativo, a maior diferença salarial foi verificada nas vagas
para atendente de escritório. O CST, por exemplo, oferece uma chance para
atendente que exige inglês e oferece salário de R$ 2,2 mil. Por outro lado,
vaga semelhante no CST, mas que não pede a língua inglesa, oferece um salário
de, no máximo, R$ 1,2 mil.
“Esse é um caso extremo, mas
normalmente uma pessoa com inglês é melhor remunerada. Pela experiência que
temos, a diferença oscila em até
20% no salário de pessoas que
exercem a mesma profissão e até mesmo dentro da mesma empresa”, destaca Tereza
Fraga, presidente do grupo DSRH e especialista em recursos humanos. Ela cita,
ainda, o caso de uma seleção de funcionários de um dos seus clientes, uma
famosa rede de “fast-food” que estabeleceu como exigência o conhecimento da
língua inglesa. “Um funcionário sem o inglês ganha um salário mínimo, algo em
torno de R$ 700. Com o inglês, eles prometem pagar um salário um pouco maior,
algo em torno dos R$ 900”, diz.
Para quem não tem dinheiro
para fazer um curso de inglês ou pretende economizar, uma boa opção é o curso
de inglês on-line oferecido pela Escola Virtual de Programas Educacionais, do
governo do estado de São Paulo. As aulas
são oferecidas apenas a alunos matriculados na rede pública estadual. Ao todo
são oito módulos, sendo que cada um tem a duração de duas semanas (dez horas),
totalizando 16 semanas ininterruptas. (ASCOM Força Sindical)
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