O governo federal prevê que
o plano de segurança pública para a Copa do Mundo custará R$ 1,170 bilhão e
envolverão 100 mil profissionais de segurança e defesa civil (sem considerar o
contingente das Forças Armadas).
Estão incluídos agentes
federais (da ABIN, da Força Nacional, e das polícias Federal e Rodoviária
Federal), estaduais (policiais militares e civis, e bombeiros) e municipais
(guardas civis e agentes de trânsito), segundo a Secretaria Extraordinária de
Segurança para Grandes Eventos (Sesge) do Ministério da Justiça, responsável
pelo planejamento. "A maior parte do montante foi investido em equipamentos
que ficarão de legado para os Estados", disse o secretário Andrei
Rodrigues, da Sesge.
]Além da construção de 14
Centros Integrados de Comando e Controle (12 regionais e dois nacionais, em
Brasília e no Rio), os Estados vão receber 27 Centros de Controles Móveis
(caminhões equipados que ficarão nas proximidades dos estádios), 12 imageadores
aéreos (equipamentos instalados em helicópteros, capazes de captar e transmitir
imagens em tempo real para os centros de controle), robôs para detonação de
explosivos e 36 Plataformas de Observação Elevadas (com 12 câmeras de alta
resolução capazes de captar, tratar e transmitir imagens).
A quantidade de chefes de
Estado que virão ao Brasil ainda não está fechada, mas a Sesge já trabalha com
a presença dos presidentes dos países dos BRICs (Rússia, Índia, China e África
do Sul), já que a reunião de cúpula do grupo foi marcada para logo depois da
final da Copa, em Fortaleza. Mandatários de EUA, Israel, Irã e países em
conflito serão classificados como de alto risco, e terão esquema de segurança
especial.
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