A mordida do Leão está, a
cada ano, mais dolorida. E o pior: está mais feroz com as presas menores. A
explicação é a seguinte: as pessoas pagam Imposto de Renda conforme a sua faixa
de ganho. Assim, teoricamente, o rei da selva deveria se fartar com os
indivíduos que ganham mais, deixando os pequenos em paz. Mas não é o que está
acontecendo. Na verdade, o felino está arrancando nacos de quem deveria ser
isento.
As faixas de contribuição do
IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física), que vêm sendo reajustadas pela meta de
inflação há oito anos, ainda estão abaixo do que seria justo. A correção, de
4,5%, está abaixo do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a
inflação oficial do País, que encerrou o ano em 5,91%.
O resultado disso é uma
defasagem de 61,42% na tabela do IRPF, segundo estudos realizados pelo
Sindifisco Nacional (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita
Federal) com base em informações da Receita Federal e do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística).
ASCOM Força Sindical.
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