Há alguns anos atrás, quando
saíamos às ruas, tínhamos a sensação de segurança. Podia não ser o ideal de
Segurança Pública para combata criminalidade, mas pelo menos, a sensação de
segurança existia. Víamos, circulando nas ruas, policiais militares montados a
cavalos ou em bicicleta circulando pela orla, duplas percorrendo os bairros –
os chamados Cosme e Damião – que conheciam as pessoas do bairro, as viaturas
circulando pelas cidades da capital e do interior. Tínhamos programas como
polícia comunitária, operações Verão, Carnaval, etc, que eram desenvolvidas em
todo o Estado.
Bons tempos aqueles, quando
passávamos pelos policiais que, quase sempre os conhecíamos pelo nome. Poderia
não ser perfeito, mas havia sensação de segurança. Hoje, nem isso. O Pelourinho
podia ser frequentado e estava em franco processo de recuperação, deixando no
passado a fase obscura de um passado de abandono, tráfico e prostituição. As
crianças estavam nas escolas – pelo menos boa parte delas – e as ruas podiam
ser frequentadas pelas famílias, jovens e turistas que, não raro, circulavam
pelas ruas e ladeiras do Centro Histórico.
Hoje, a notícia é de que
temos de volta os arrastões com bandidos agredindo turistas que, desavisados,
vez por outra pensam em frequentar o Centro Histórico. Arrastões nas praias
antes frequentadas pelas famílias que, assustadas, deixam de lado o lazer que
antes era barato e seguro. Podia não haver uma Segurança Pública exemplar, mas
havia sensação de segurança. Hoje, nem isso.
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