Uma pesquisa encomendada pelo PT sobre o seu
candidato ao governo, Rui Costa, à qual o Política Livre teve acesso com exclusividade, constatou que ele é tão
desconhecido do eleitorado baiano que até o militante petista não sabe quem é
ele. O que poderia ter enchido de desânimo o partido, no entanto, o animou. Os
petistas acreditam que a vantagem é que, como é pouco conhecido, Rui Costa
também tem baixa rejeição. E que o trabalho em torno do seu nome será
basicamente o de torná-lo conhecido do eleitorado baiano.
Argumentam, inclusive, que em 2006, quando
saiu candidato, o hoje governador Jaques Wagner só era conhecido de 6% da
população do Estado. Ainda assim, conseguiria se eleger de forma acachapante contra
o carlismo, que comandava a Bahia há décadas. Para resolver o problema do
desconhecimento de Rui, os petistas já traçaram um plano: realizar 10 encontros
regionais com todos os partidos aliados pelo interior do Estado a fim de
discutir os problemas da Bahia e apresentar soluções. “Em seis meses, o
problema do desconhecimento de Rui desaparece”, afirma um aliado do candidato.
Dois outros temas têm predominado na
pré-campanha de Rui neste momento. Um é a definição do seu coordenador e outro
é a do seu marqueteiro. A coluna Raio Laser, na edição de hoje da Tribuna da
Bahia, anuncia que, independentemente de quem seja escolhido para fazer a
comunicação da campanha de Rui, ele terá o assessoramento do baiano João
Santana, marqueteiro da presidente Dilma Rousseff. Um nome que circula com
força no PT para assumir o marketing do candidato é o do publicitário Alfredo
Tavares, da Tempo Propaganda, uma das agências que atendem ao governo estadual.
Política Livre
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